M�dicos querem separar g�meas siamesas adultas
Cingapura Médicos de Cingapura estão realizando uma bateria de testes nas iranianas Ladan e Laleh Bijani, 28, para verificar a possibilidade de separá-las as duas são unidas pela cabeça. Se for confirmado que os cérebros são separados, os médicos
Por | Edição do dia 04/12/2002 - Matéria atualizada em 04/12/2002 às 00h00
Cingapura Médicos de Cingapura estão realizando uma bateria de testes nas iranianas Ladan e Laleh Bijani, 28, para verificar a possibilidade de separá-las as duas são unidas pela cabeça. Se for confirmado que os cérebros são separados, os médicos fariam a primeira operação do tipo em adultos. As irmãs chegam chegaram à Cingapura no dia 20. Elas parecem ter dois cérebros funcionais separados, envolvidos em uma única estrutura óssea, afirmou o neurocirurgião Keith Goh, do Hospital Raffles, que lidera a equipe médica. Ele acredita que, depois de 28 anos de permanência tão próxima, haverá conexões que devem ser separadas, enquanto que Ladan e Laleh, em uma coletiva de imprensa, disseram não temer a cirurgia. Nós não sentimos medo ou ansiedade pelo o que virá, disse Ladan em sua língua nativa, o farsi. Estamos muito otimistas sobre nosso caso, nossa situação e nossa operação. Nós somos dois indivíduos completamente diferentes que estão presos um ao outro. Temos diferentes perspectivas, diferentes modos de vida, completou. Raridade Irmãos siameses unidos pela cabeça só ocorrem a cada 2 milhões de nascimentos e uma separação bem-sucedida é ainda mais rara. Em 1996, a operação foi recusada por médicos alemães. Segundo eles, o procedimento seria fatal porque há uma artéria unindo as duas. Porém, após duas operações em crianças em Cingapura e nos Estados Unidos serem bem-sucedidas neste ano, as irmãs resolveram tentar novamente. Os médicos de Cingapura planejam consultar mais especialistas antes de decidir o que fazer com Ladan e Laleh. Para o neurocirurgião, a decisão só será realizada no início no próximo ano.