Preocupa��o com crise domina c�pula do Brics
Rússia Um dia depois de forte queda da Bolsa chinesa, o encontro dos líderes dos Brics na Rússia ontem foi marcado pela profunda preocupação com o cenário econômico dos países emergentes. As palavras dificuldades, crise, recuperação e desacelera
Por | Edição do dia 10/07/2015 - Matéria atualizada em 10/07/2015 às 00h00
Rússia Um dia depois de forte queda da Bolsa chinesa, o encontro dos líderes dos Brics na Rússia ontem foi marcado pela profunda preocupação com o cenário econômico dos países emergentes. As palavras dificuldades, crise, recuperação e desaceleração pontuaram os discursos dos chefes de Estado do bloco, entre eles Dilma Rousseff (Brasil), Xi Jinping (China) e Vladimir Putin (Rússia), anfitrião do encontro realizado na cidade russa de Ufá. Além dos três países, Índia e África do Sul integram o bloco, que realiza sua sétima cúpula. Foi o primeiro pronunciamento público do dirigente chinês na presença dos líderes dos Brics após a pane da Bolsa da China na quarta (8), com desvalorização nos preços e suspensão de negócios de mais da metade de papéis de empresas negociadas em Xangai e Shenzhen. Jinping não mencionou especificamente a turbulência de quarta, mas disse que há um cenário de dificuldade temporária e desaceleração dos países emergentes. Segundo ele, a recuperação tem sido lenta, criando um desafio para os países dos Brics. Já a presidente Dilma afirmou que os Brics precisam reagir ao cenário negativo com o fortalecimento do comércio e investimento entre os países. Nesse momento de crise internacional, nós devemos reforçar cada vez mais o papel dos Brics, tão importante para o desenvolvimento global, ressaltou. Ela detalhou aos chefes medidas que tem tomado no Brasil, e convocou os países do grupo a estimular as empresas locais a participarem do novo pacote de investimentos em infraestrutura do seu governo. No Brasil, estamos fortalecendo nossas políticas macro e microeconômicas para retomar o mais breve possível o crescimento sustentável da economia, disse Dilma.