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Nº 5759
Internacional

L�deres aprovam socorro � Gr�cia

São Paulo, SP – Após mais de 16 horas de negociação em Bruxelas no domingo (12), líderes da zona do euro chegaram a um acordo para iniciar as negociações de um terceiro pacote de empréstimos com duração de três anos, que permitiria à Grécia permanecer na

Por | Edição do dia 14/07/2015 - Matéria atualizada em 14/07/2015 às 00h00

São Paulo, SP – Após mais de 16 horas de negociação em Bruxelas no domingo (12), líderes da zona do euro chegaram a um acordo para iniciar as negociações de um terceiro pacote de empréstimos com duração de três anos, que permitiria à Grécia permanecer na zona do euro. Segundo documento da Comissão Europeia sobre a decisão, a necessidade de ajuda financeira do país está entre 82 bilhões de euros e 86 bilhões de euros (cerca de R$ 341 bilhões), que seriam concedidos pelo MEE (Mecanismo Europeu de Estabilidade). Além dessa quantia, a Comissão se compromete a trabalhar pela mobilização de até 35 bilhões de euros via programas da União Europeia para financiar investimentos na Grécia. O documento afirma que, caso aprovado, um resgate incluiria a liberação “imediata” de 10 bilhões de euros para o setor bancário grego – há duas semanas, os bancos gregos estão fechados e com os saques limitados. Para que as negociações continuem a avançar, o país deverá implementar uma série de reformas classificadas pelo jornal britânico Financial Times como “o programa de supervisão econômica mais intrusivo jamais estruturado na União Europeia”. Parte das mudanças precisam ser aprovadas pelo parlamento grego até amanhã (15). Caso seja aprovado pela Grécia, a negociação do acordo deve ser debatida pelo parlamento alemão, segundo o presidente da instituição, Norbert Lammert. Dentre os pontos está também um novo fundo de 50 bilhões de euros, que seria criado a partir da privatização de ativos gregos. Metade desse valor será utilizado para o pagamento e recapitalização dos bancos, 25% para o pagamento da dívida e 25% para investimentos. O fundo seria baseado em Atenas, e não em Luxemburgo – uma exigência inicial dos alemães à qual o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras se opôs frontalmente.

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