L�deres aprovam socorro � Gr�cia
São Paulo, SP Após mais de 16 horas de negociação em Bruxelas no domingo (12), líderes da zona do euro chegaram a um acordo para iniciar as negociações de um terceiro pacote de empréstimos com duração de três anos, que permitiria à Grécia permanecer na
Por | Edição do dia 14/07/2015 - Matéria atualizada em 14/07/2015 às 00h00
São Paulo, SP Após mais de 16 horas de negociação em Bruxelas no domingo (12), líderes da zona do euro chegaram a um acordo para iniciar as negociações de um terceiro pacote de empréstimos com duração de três anos, que permitiria à Grécia permanecer na zona do euro. Segundo documento da Comissão Europeia sobre a decisão, a necessidade de ajuda financeira do país está entre 82 bilhões de euros e 86 bilhões de euros (cerca de R$ 341 bilhões), que seriam concedidos pelo MEE (Mecanismo Europeu de Estabilidade). Além dessa quantia, a Comissão se compromete a trabalhar pela mobilização de até 35 bilhões de euros via programas da União Europeia para financiar investimentos na Grécia. O documento afirma que, caso aprovado, um resgate incluiria a liberação imediata de 10 bilhões de euros para o setor bancário grego há duas semanas, os bancos gregos estão fechados e com os saques limitados. Para que as negociações continuem a avançar, o país deverá implementar uma série de reformas classificadas pelo jornal britânico Financial Times como o programa de supervisão econômica mais intrusivo jamais estruturado na União Europeia. Parte das mudanças precisam ser aprovadas pelo parlamento grego até amanhã (15). Caso seja aprovado pela Grécia, a negociação do acordo deve ser debatida pelo parlamento alemão, segundo o presidente da instituição, Norbert Lammert. Dentre os pontos está também um novo fundo de 50 bilhões de euros, que seria criado a partir da privatização de ativos gregos. Metade desse valor será utilizado para o pagamento e recapitalização dos bancos, 25% para o pagamento da dívida e 25% para investimentos. O fundo seria baseado em Atenas, e não em Luxemburgo uma exigência inicial dos alemães à qual o primeiro-ministro grego Alexis Tsipras se opôs frontalmente.