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Saddam Hussein, o cruel ditador iraquiano

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Qatar ? A origem de Saddam Hussein em nada aponta para o homem que chegaria a dominar um país inteiro. Nascido no dia 28 de abril de 1937, em Tikrit, um vilarejo a 160 quilômetros de Bagdá, foi criado apenas pela mãe, já que seu pai morreu antes de seu nascimento. Sem a influência do pai acabou sendo guiado pelo tio, Khayralla Tulfá, oficial do exército Iraquiano e defensor da unidade Árabe. Aí começa a mudar sua história. Por causa do tio esteve ligado à política durante toda a adolescência e acabou filiando-se ao Partido Baath (nacionalista e socialista) aos 19 anos. Três anos mais tarde, em 1959, já formado em direito pela Universidade do Cairo (Egito), Saddam se uniu ao grupo que tentou assassinar o então primeiro-ministro iraquiano, Abudul Karim Kassin. Ferido e perseguido por seu envolvimento com o atentado, ele fugiu primeiro para Síria e depois para o Egito. Ele só voltaria ao país em 1964, quando seu partido tomou o poder através de um golpe militar. Pouco depois a situação se reverteu e ele foi preso. Quatro anos mais tarde, o Baath chegou ao poder e Saddam Hussein, que era um de seus líderes, ganhou a vice-presidência. Com as facilidades do cargo, Saddam organizou uma rede de polícias secretas para perseguir dissidentes e desafetos. Depois de 11 anos, dedicados a construir as bases para tomar o poder, ele depôs o General Ahmed Hassan Bakr, que governava o país desde o golpe militar de 1968, fazendo com que seu partido o nomeasse presidente do Iraque. Crueldade Mesmo antes de tomar o poder Saddam Hussein já era conhecido por sua frieza e crueldade. Entre as atrocidades atribuídas a ele estão a tortura e assassinato de membros de seu próprio gabinete, a morte dos genros e, em grande escala, o uso de armas químicas contra seus inimigos. No caso da morte de seus antigos aliados a demonstração de seu caráter calculista: um ano depois de ter chegado ao poder, convocou todo seu gabinete e apontou entre eles os que considerava contra o regime. Os acusados foram retirados da sala e levados para serem torturados e mortos. Os filhos do ditador, Udai e Qusai, assistiram a todos os passos da vingança paterna. Em 1995, foi a vez dos maridos das duas filhas. Os irmãos Hussein e Saddam Kamel controlavam o programa nuclear e órgãos de segurança iraquianos, mas foram afastados do poder por Udai e Qusai. Temendo que a demissão não fosse a pior das notícias, os dois fugiram para Jordânia, onde ficaram exilados por seis meses. Depois disto, talvez por terem levado junto duas filhas do ditador, eles concordaram em voltar. Mas, apesar da promessa de que seriam perdoados, acabaram assassinados a sangue-frio.

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