app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Internacional

ONU recomenda cria��o do Estado palestino

Washington – Em um histórico pronunciamento, o Conselho  de Segurança da Organização das  Nações Unidas (ONU) aprovou terça-feira à noite uma resolução  que menciona especificamente  um Estado palestino e saúda a  proposta saudita para acabar  com o con

Por | Edição do dia 14/03/2002 - Matéria atualizada em 14/03/2002 às 00h00

Washington – Em um histórico pronunciamento, o Conselho  de Segurança da Organização das  Nações Unidas (ONU) aprovou terça-feira à noite uma resolução  que menciona especificamente  um Estado palestino e saúda a  proposta saudita para acabar  com o conflito entre palestinos e  israelenses. O pronunciamento  foi promovido pelos Estados Unidos, cuja delegação havia vetado, anteriormente, uma resolução de inspiração palestina pela qual o conselho ordenaria deter as ações militares que há 18 meses Israel mobiliza nos territórios ocupados. A proposta norte-americana foi aprovada por 14 votos com a abstenção da Síria, único país árabe do conselho. Segundo a delegação síria, a resolução não faz menção à ocupação e coloca “o assassino e a vítima em pé de igualdade”. Mas tanto o observador palestino nas Nações Unidas, Nasser al Kidwa, como o embaixador de Israel, Yehuda Lancry, saudaram a resolução que leva o número 1397. O aumento da violência nos últimos dez dias levou o secretário-geral da ONU, Koffi Annan, a fazer no conselho de segurança seu mais enérgico pronunciamento sobre a crise. Annan declarou-se “profundamente aborrecido”, tanto pela movimentação militar de Israel nas áreas civis como pelos ataques suicidas dos palestinos. A resolução do conselho começa “sustentando a visão de uma região onde dois Estados, Israel e Palestina, vivem lado a lado dentro de fronteiras seguras e reconhecidas”. O conselho pede a “imediata interrupção de todos os atos de violência, incluindo atos terroristas, provocações, incitações e destruição” e a israelenses e palestinos para darem passos para a retomada das conversações de paz.

Mais matérias
desta edição