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Combate às drogas no exterior não reduziu oferta nos EUA

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Nos últimos 25 anos de guerra às drogas, interna e externa, o número de presos nos EUA por envolvimento com o tráfico aumentou dez vezes, para 500 mil pessoas. Mas os preços da cocaína e da heroína diminuíram em até 80%, e a oferta se manteve igual. Mesmo com a queda dos preços, houve diminuição de 25% dos usuários de cocaína e heroína de 1988 a 2000 (último ano para o qual há dados disponíveis). O consumo de maconha se mantém estável, e o de drogas sintéticas aumentou. Os dados foram apresentados pelo economista Peter Reuter, renomado estudioso dos mercados de drogas, em depoimento ao Congresso americano. Sua conclusão: é difícil, se não impossível, comprovar relação entre a política focada na redução da oferta e da produção e a evolução do mercado americano. ### Ações não interromperam o tráfico Ao analisar o Plano Colômbia, o economista e professor do departamento de criminologia da Universidade de Maryland, Peter Reuter, avaliou que ele aumentou a segurança no País e fortaleceu um amigo, mas não afetou o fluxo de cocaína para os EUA. Disse que a erradicação de cultivos em um país leva invariavelmente à expansão em outro. No ano passado, houve queda na área plantada na Colômbia e aumento na Bolívia, segundo a ONU. Em 2007, ocorrera o inverso. É o efeito balão, no jargão da área. Nos anos 80, um programa de apreensão patrocinado pelos EUA no Caribe levou os cartéis a se concentrarem no México. ///

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