Internacional
Egito decreta estado de emergência

Jerusalém O governo interino do Egito decretou ontem estado de emergência por um mês em todo o país após os confrontos violentos durante a desocupação de dois acampamentos montados por aliados do presidente deposto Mohammed Morsi, no Cairo, que mataram 278 pessoas, segundo o Ministério da Saúde. As ocupações foram montadas em 3 de julho, mesmo dia em que o mandatário foi retirado do poder pelos militares e detido em local não identificado. A Irmandade Muçulmana, à qual Morsi era ligado, chamou a ação de golpe e se recusou a negociar com as Forças Armadas, que montaram um governo interino. Em comunicado transmitido pela emissora estatal, a Presidência egípcia anunciou que o estado de emergência começaria a partir das 16h locais (11h em Brasília) e duraria um mês. O presidente interino, Adly Mansour, também ordenou que os militares deem apoio à polícia para restaurar a ordem no país. Além do estado de emergência, foi decretado toque de recolher em diversas Províncias egípcias.
