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Copiloto do Airbus estava doente

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São Paulo, SP A Promotoria de Düsseldorf, na Alemanha, informou ontem ter encontrado provas de que o copiloto Andreas Lubitz, 27, teria ocultado da Germanwings que sofria de uma condição médica não especificada pelos promotores. Lubitz é acusado de ter derrubado de forma deliberada o Airbus A320 da companhia alemã que fazia o voo 4U9525 entre Barcelona e Düsseldorf na terça (24) nos Alpes franceses. Todas as 150 pessoas a bordo morreram. Segundo os promotores, os documentos eram um atestado médico que o afastava do trabalho e a prescrição de um tratamento para a doença. Os dois papéis foram encontrados rasgados dentro do apartamento de Lubitz, em Düsseldorf. Os investigadores afirmam que as prescrições foram feitas horas antes da queda do avião, o que sustenta a versão de que ele teria escondido a doença da Germanwings e de seus colegas de trabalho. Porém, a Promotoria negou a existência de qualquer prova de que o copiloto teria agido por motivação política ou religiosa, assim como não encontrou uma carta de despedida, comum em casos de suicídio. Mais cedo, o jornal alemão Bild afirmou que Lubitz passou por seis meses de tratamento psicológico durante o treinamento para ser piloto do Grupo Lufthansa, ao qual pertence a Germanwings, segundo funcionários da companhia aérea. A publicação afirma que o copiloto, na época com 22 anos, teve sua formação interrompida devido a um grave episódio depressivo e crise de ansiedade. Os detalhes sobre o que o levou ao tratamento não foram divulgados.

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