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Matteo Renzi congela renúncia

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Roma, Itália Mantido no cargo pelo presidente Sergio Mattarella, o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, só aceitou adiar sua renúncia com a condição de que a lei orçamentária de 2017 seja aprovada o mais rápido possível. Na manhã seguinte ao referendo constitucional do último domingo (4), no qual sua reforma política foi rejeitada por 60% dos eleitores, Renzi queria deixar o Palácio Chigi e até a secretaria do Partido Democrático (PD) imediatamente. Eu disse, sou diferente dos outros, não posso ficar nem um dia a mais, dizia o premier a seus aliados mais próximos, que lhe pediam para permanecer até pelo menos o fim do ano, segundo a Agência Ansa. No entanto, ele foi persuadido por Mattarella a congelar sua renúncia até a aprovação da lei orçamentária. O texto já recebeu o aval da Câmara, mas ainda precisa ser chancelado pelo Senado, onde a base aliada possui uma maioria estreita. Se o orçamento não for aprovado até 31 de dezembro, a Itália iniciará o ano que vem com as finanças paralisadas. No fim das contas, o chefe de Estado convenceu Renzi de que ele só precisará postergar seu pedido de demissão em alguns dias. Com o fim da tramitação da lei, o primeiro-ministro poderá deixar o cargo sem nenhuma pendência e abrir caminho para a formação do novo governo. Sergio Mattarella me pediu para permanecer até a aprovação da lei orçamentária, e eu não podia me comportar como um menino que faz caprichos e leva a bola embora porque perdeu a partida, declarou o premier, que cancelou todos os seus compromissos institucionais para mostrar que não mudará de ideia.

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