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OMS adotar� “Pol�tica Brasil” de combate � Aids

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Genebra ? A política de combate à Aids do Brasil será a base da nova política da Organização Mundial da Saúde (OMS), a ser adotada nos próximos cinco anos. Ontem Jong Wook Lee, diretor eleito da OMS e que toma posse no segundo semestre, pediu ao ministro da Saúde, Humberto Costa, que o chefe do programa de Aids do governo, Paulo Teixeira, seja cedido para formular a nova política de combate à Aids no mundo, com base na experiência brasileira. O convite surpreendeu a delegação brasileira, em Genebra para a Assembléia Mundial de Saúde. Teixeira será liberado para trabalhar na equipe de transição da OMS. ?Esse é um dos maiores reconhecimentos do trabalho do Bra-sil nessa área?, afirmou Costa. O novo diretor da OMS, coreano, assumirá o cargo em substituição à norueguesa Gro Harlem Brundtland, acusada por muitos países em desenvolvimento de privilegiar o ponto de vista das nações mais ricas, ávidas por manter um certo monopólio na venda de remédios para o tratamento da Aids. A crítica era de que a entidade mantinha a versão de alguns países desenvolvidos de que os governos mais pobres não têm como tratar seus doentes, por isso deveriam colocar suas energias e recursos na prevenção. ?A OMS se envolveu pouco em tratamento nos últimos dez anos e o Brasil provou que não precisa ser um país desenvolvido para ter um programa de tratamento eficaz?, afirmou Teixeira. Para ele, Lee dá sinais de que irá promover uma revolução nesse aspecto. Na avaliação de Teixeira, aplicar o programa brasileiro em todo o mundo não é uma tarefa impossível. ?A experiência brasileira mos-trou que mesmo em regiões pobres há como tornar o tratamento viável?, afirmou o especialista, que começa a trabalhar na OMS esta semana. O que impressionou Lee foi o Brasil, apesar de país em desenvolvimento, ter adotado, desde o governo de Fernando Henrique Cardoso, uma política que garante a todos os pacientes com o vírus da Aids acesso gratuito ao tratamento.

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