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Washington - A maioria dos norte-americanos concordaria com o uso da força contra o Irã para impedir que o país adquira armas nucleares, mas aumenta a preocupação com o crescente número de soldados dos EUA mortos no Iraque, segundo uma pesquisa divulgada ontem. De acordo com a pesquisa realizada pelo jornal ?The Washington Post? e pela rede de TV ABC, 56% dos entrevistados são favoráveis a uma intervenção militar para impedir o Irã de desenvolver armamentos nucleares, enquanto 38% são contra a medida. Os EUA acusam o Irã de tentar obter armas nucleares, de dar apoio a organizações terroristas e de interferir no vizinho Iraque, onde as forças norte-americanas derrubaram do poder o governo do presidente Saddam Hussein em abril. ?Eixos do mal? O Irã, assim como o Iraque e a Coréia do Norte, foram classificados pelo presidente George W. Bush, no dia 29 de janeiro de 2002, como ?eixos do mal?, que também advertiu que esses países poderiam ser alvos da guerra antiterrorista se continuassem produzindo armas de destruição em massa e apoiando o terrorismo. A pesquisa identificou também um número crescente de pessoas preocupadas com as baixas sofridas pelas forças dos EUA no Iraque. Desde a invasão de Bagdá, no dia 9 de abril, 46 soldados dos EUA foram mortos em ataques. Desde que o presidente George W. Bush declarou que o fim do principal combate, no dia 1º de maio, 19 foram mortos em combate. Cerca de metade das 1.024 pessoas entrevistadas disse que a atual média de soldados mortos era ?aceitável?. No começo de abril, 70% dos entrevistados tinham essa opinião.