O atentado no ônibus de Tel Aviv aconteceu um dia depois de o vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, ter visitado Israel e acenado com a possibilidade de se encontrar com Yasser Arafat caso o líder palestino implementasse um plano de cessar-fogo elaborado pelos norte-americanos. Segundo testemunhas, o terrorista, identificado como Ra’fat Abu Dyak, detonou a bomba no meio do ônibus. “Ele discutiu um pouco com o motorista e depois caminhou até o centro do ônibus. Aí percebi que ele usava um casaco. E, quando ele se sentou, vi alguma coisa dentro do casaco”, afirmou Vadim Weinfus, um soldado que estava no ônibus. “Quando eu ia inserir o cartucho de balas (em meu rifle) para deter esse cara de alguma forma, porque tinha certeza de que era isso, ele explodiu”, afirmou Weinfus. Condenando o ataque, a Autoridade Palestina pediu o fim do assassinato de civis dentro de Israel. As conversas que visam a um cessar-fogo entre Israel e palestinos continuaram ontem, apesar do atentado suicida. Os EUA afirmaram que o ataque não comprometerá os esforços para um cessar-fogo.