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C�pula �rabe aprova plano de paz no 2� dia de reuni�o em Beirute

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Beirute e Gaza – A cúpula árabe que acontece no Líbano aprovou ontem por unanimidade a proposta saudita de paz no Oriente Médio, que oferece a Israel a normalização das relações diplomáticas em troca da desocupação dos territórios árabes. Apesar de a cúpula ter sido marcada pela desistência de delegações e pelo não-comparecimento de importantes líderes da região como o presidente Hosni Mubarak, do Egito, o presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, e o rei Abdullah, da Jordânia, os líderes árabes que se encontram em Beirute pelo segundo dia endossaram o plano criado pelo príncipe-herdeiro Abdullah bin Abdel Aziz, da Arábia Saudita. O plano propõe o reconhecimento do Estado de Israel em troca da retirada das tropas israelenses dos territórios árabes ocupados, a criação de um Estado palestino com capital em Jerusalém e uma solução para os refugiados palestinos. O secretário-geral do encontro, Emile Lahud (presidente do Líbano), vai organizar um comitê para apresentar o plano de paz ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e aos Estados Unidos, segundo o texto da declaração final, intitulado “Declaração de Beirute”. O documento ainda pediu a suspensão das sanções impostas pela ONU ao Iraque devido à invasão do Kuait em 1990 e rejeitou qualquer ação militar contra o território iraquiano. Durante o encontro foi anunciada a reconciliação do Iraque com o Kuait e a Arábia Saudita, em rixa desde a guerra do Golfo. Apoio de Arafat O presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, disse que apoiava a “corajosa” iniciativa de paz apresentada pelo príncipe saudita. “Em nome do povo palestino e de sua direção, saudamos a inicitiva clarividente e corajosa que lançou o príncipe Abdullah bin Abdel Aziz e desejamos que essa se converta em uma iniciativa árabe comum em prol da paz”, declarou Arafat. Mas o premiê israelense, Ariel Sharon, disse, no início da noite, que uma volta às fronteiras estabelecidas antes da guerra entre israelenses e árabes em junho de 1967, proposta da iniciativa saudita aprovada na cúpula árabe de Beirute, “destruiria Israel”. “O simples desejo de alcançar uma solução pacífica é positivo, mas é preciso entrar em detalhes”, declarou Sharon.

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