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Nº 5759
Internacional

Tanques israelenses invadem a maior cidade da Cisjord�nia

Gaza – Duas colunas de tanques israelenses entraram na  noite de ontem (horário local) na  cidade de Nablus, na Cisjordânia,  de acordo com o jornal israelense  “Ha’aretz”. Autoridades palestinas, citadas pelo jornal, disseram que os tanques atiraram em u

Por | Edição do dia 04/04/2002 - Matéria atualizada em 04/04/2002 às 00h00

Gaza – Duas colunas de tanques israelenses entraram na  noite de ontem (horário local) na  cidade de Nablus, na Cisjordânia,  de acordo com o jornal israelense  “Ha’aretz”. Autoridades palestinas, citadas pelo jornal, disseram que os tanques atiraram em um prédio abandonado das forças de segurança da Autoridade Nacional Palestina, localizado nos limites da cidade, antes de invadirem as ruas. A polícia e atiradores palestinos tentam conter a entrada dos tanques. Ninguém na cidade acredita que os palestinos possam conter os israelenses, mas o clima é de resistência. “Estou como um soldado, tenso por causa deste momento de expectativa”, afirmou um homem de 25 anos que carregava um rifle kalashnikov. “Mas, acredite-me, quando eu ouvir o primeiro tiro, ingressarei no combate para defender nosso povo”. Nas últimas 48 horas, segundo testemunhas, cerca de 150 tanques e veículos blindados de Israel foram estacionados ao redor de Nablus, considerado um abrigo do grupo radical da Brigada de Mártires Al Aqsa. O conselho de ministros do Egito decidiu ontem suspender todos os contatos diplomáticos com Israel, exceto os canais que servirão à questão palestina e para alcançar a paz na região, disse o ministro egípcio da Informação, Safwat el-Sherif. A declaração foi divulgada pela agência oficial de notícias egípcia “Mena” (“Middle East News Agency”). O Egito, que como a Jordânia também mantém acordo de paz com Israel, estava sendo pressionado para romper os laços com o governo israelense e congelar o acordo de paz firmado entre os dois países em 1979. Na época, o atual premiê de Israel, Ariel Sharon, então deputado, votou contra o acordo de paz.

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