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Nº 5792
Internacional

Israelenses defendem ren�ncia de Sharon

Tel Aviv - A maioria dos israelenses consideram que seu primeiro-ministro, Ariel Sharon, deveria se demitir se ficar comprovado que ele está envolvido em um escândalo de corrupção, segundo uma pesquisa divulgada ontem pelo jornal israelense “Haaretz”. Par

Por | Edição do dia 23/01/2004 - Matéria atualizada em 23/01/2004 às 00h00

Tel Aviv - A maioria dos israelenses consideram que seu primeiro-ministro, Ariel Sharon, deveria se demitir se ficar comprovado que ele está envolvido em um escândalo de corrupção, segundo uma pesquisa divulgada ontem pelo jornal israelense “Haaretz”. Para 64%, Sharon deveria deixar seu cargo se for declarado culpado por um tribunal, segundo a pesquisa. A pesquisa foi realizada antes das acusações apresentadas ontem contra o empresário israelense David Appel de tentar subornar Sharon. O processo acusa Appel de ter pago US$ 2 milhões ao filho de Sharon, Gilad, que foi contratado pelo empresário para atuar como consultor em um projeto turístico na Grécia, no final da década de 1990. Um ano depois da vitória de Sharon na últimas eleições gerais, 68% disseram que não acreditam nas declarações do premiê, que negou ter conhecimento do caso. De acordo com a pesquisa, o escândalo de corrupção começou a afetar o eleitorado do partido de Sharon. Entre os partidários do Likud, 56% compartem da desconfiança sobre a honestidade de seu dirigente. Entre os partidários do Shinui, vital para a coalizão do governo, 77% não acreditam em Sharon. Sharon afirmou a seus colaboradores que não tem a intenção de renunciar, informou ontem a emissora de rádio militar. “Continuarei como primeiro-ministro no ano que vem, todos os boatos de demissão ou de suspensão voluntária de minhas funções não passam de estupidez”, declarou Sharon, segundo a emissora.

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