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Nº 5759
Internacional

Emboscada palestina mata 13 soldados israelenses em Jenin

Jenin (Cisjordânia) – Pelo menos 13 militares israelenses, todos reservistas, morreram na manhã de ontem na cidade de Jenin durante enfrentamentos ocorridos em um acampamento palestino de refugiados, segundo informações do exército de Israel. O ataque foi

Por | Edição do dia 10/04/2002 - Matéria atualizada em 10/04/2002 às 00h00

Jenin (Cisjordânia) – Pelo menos 13 militares israelenses, todos reservistas, morreram na manhã de ontem na cidade de Jenin durante enfrentamentos ocorridos em um acampamento palestino de refugiados, segundo informações do exército de Israel. O ataque foi o mais duro golpe em uma única ação contra o exército israelense desde o início do levante palestino, há 18 meses. A morte dos militares aconteceu quando os soldados israelenses entraram no campo de refugiados e houve uma explosão, além de resistência por parte dos palestinos que não queriam a presença dos tanques israelenses no local. A emboscada foi organizada por um grupo de rebeldes palestinos que criaram um campo minado, onde estavam os soldados israelenses que entraram a pé, disseram fontes da Autoridade Palestina. Depois da explosão, os militantes ainda teriam disparados contra os soldados. A Cruz Vermelha Internacional está intermediando o cessar-fogo e a solicitação foi levada pelos militantes palestinos a Arafat, para que ele resolva a situação. Dezenas de mortos e feridos palestinos estão nas ruas do campo de refugiados de Jenin, onde as tropas israelenses continuam com suas operações, que nas últimas horas, ampliaram a ação e ocuparam três aldeias no sul da Cisjordânia. O acesso das ambulâncias ao campo está proibido, segundo disse Mohamed Abu Jali, chefe do Hospital de Jenin, afirmando que no sábado enviou três ambulâncias para retirar os feridos atacados por soldados israelenses. Dissolução Depois da morte dos soldados isralenses, Sharon dissolveu o Conselho de Segurança (minigabinete formado pelo direitista Sharon, e pelos ministros trabalhistas das Relações Exteriores, Shimon Peres, e da Defesa, Binyamin Ben-Eliezer), no qual mantinha encontros regulares com seus ministros da Defesa e das Relações Exteriores, uma iniciativa que, segundo fontes políticas, dará aos partidos de direita maior autoridade para lidar com a Intifada palestina. Sharon reunia-se com o Peres Ben-Eliezer para discutir importantes decisões políticas e militares antes de apresentá-las ao restante do gabinete. “As reuniões do gabinete de segurança interna foram canceladas”, frisou um comunicado do escritório de Sharon ontem. “O único gabinete de segurança que irá se reunir vai incluir os líderes de todos os partidos (da coalizão).

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