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Espionagem: ONU n�o interrogar� ex-ministra

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Nova York, EUA (France Presse) - O porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, disse que ele não pretende interrogar a ex-ministra britânica que acusou Londres de espioná-lo antes da invasão ao Iraque em março de 2003, liderada por Estados Unidos e Reino Unido. Clare Short, ex-ministra do Desenvolvimento Internacional que se demitiu em protesto contra a guerra, causou alvoroço, ao afirmar que viu transcrições de conversas das quais Annan participava. ?Não tenho conhecimento de que [Annan] tenha a intenção de estabelecer contato Clare Short ou de que, por nossa parte, queiramos fazê-lo?, afirmou o porta-voz de Annan, Fred Eckhard. ?Se se deve dar alguma explicação, preferíamos escutá-la do governo britânico. Acredito que, provavelmente, seja mais correto dizer que [Annan] preferia uma explicação completa?, disse. As acusações da ex-ministra alimentaram a polêmica que pesa sobre o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, acusado de exagerar a ameaça representada pelo Iraque para justificar o conflito bélico. Blair considerou que as afirmações de Short eram ?completamente irresponsáveis?, embora não as tenha desmentido, nem confirmado. Um ex-chefe dos inspetores de desarmamento da ONU no Iraque, o australiano Richard Butler, declarou sexta-feira à rádio ABC que pelo menos quatro países, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia, espionaram suas conversas. A emissora, que cita fontes dos serviços secretos australianos, afirma que aconteceu o mesmo com Hans Blix, chefe da missão de desarmamento no Iraque antes da guerra. Eckhard disse que essas escutas são ilegais no ?inviolável? território das Nações Unidas e, se forem verdadeiras, devem parar imediatamente.

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