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Nº 5759
Internacional

Colin Powell chega a Tel Aviv e Israel deixa aldeias palestinas

Tel Aviv – Horas antes de o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, chegar a Tel Aviv, o governo de Israel anunciou ontem a retirada de seu Exército de  24 aldeias palestinas das zonas rurais da Cisjordânia. No mesmo dia, porém, tropas isreaelenses

Por | Edição do dia 12/04/2002 - Matéria atualizada em 12/04/2002 às 00h00

Tel Aviv – Horas antes de o secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, chegar a Tel Aviv, o governo de Israel anunciou ontem a retirada de seu Exército de  24 aldeias palestinas das zonas rurais da Cisjordânia. No mesmo dia, porém, tropas isreaelenses invadiram outras duas cidades: Daharyeh (perto de Hebron) e Bir Zeit (ao norte de Ramallah). O movimento de retirada dos soldados israelenses das aldeias ocorreu depois que a comunidade internacional resolveu exercer pressão mais intensa sobre Israel, inclusive com a ameaça de um embargo comercial contra o país. Powell, que chegou de vôo proveniente da Jordânia, onde se encontrou com o rei Abdullah, reuniu-se à noite com o enviado dos EUA ao Oriente Médio, Anthony Zinni, que tenta negociar um cessar-fogo desde o início da ofensiva militar. Hoje, Powell se encontra com o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon. O norte-americano também já recebeu a permissão de Israel para uma reunião com o presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, que continua confinado em Ramallah. O encontro entre Powell e Arafat está previsto para amanhã. Ofensiva Mesmo sob a pressão da comunidade internacional e paralela à retirada do Exército de 24 aldeias palestinas, Israel anunciou que dará continuidade à ofensiva na Cisjordânia. Ontem, soldados israelenses mantiveram suas movimentações nas cidades de Jenin, Ramallah, Nablus e Durra (ao sul de Hebron). Em Belém, o cerco à igreja da Natividade continua, onde mais de 200 palestinos – alguns armados – permanecem no interior da igreja há quase uma semana. Ainda ontem, em Jenin, 29 palestinos – entre eles três feridos e um adolescente de 13 anos – se renderam ao Exército israelense com a promessa que não haverá represálias, de acordo com informações da Associação Israelense Pró-Direitos Humanos que atua nos territórios ocupados.

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