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CHUVAS NA ÁFRICA DO SUL DEIXAM MAIS DE 250 MORTOS E CENÁRIO DE CATÁSTROFE

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Chuvas intensas que devastaram parte da costa leste da África do Sul nesta semana
Chuvas intensas que devastaram parte da costa leste da África do Sul nesta semana -

São Paulo, SP – Chuvas intensas que devastaram parte da costa leste da África do Sul nesta semana já deixaram ao menos 259 mortos, segundo números até o começo da tarde desta quarta-feira (13). Essas foram as chuvas mais fortes em mais de 60 anos no país, que deixaram paisagens destruídas, com desmoronamento de pontes, deslizamentos de terra e estradas submersas ao redor da cidade portuária de Durban, epicentro da catástrofe, na província de Kwazulu-Natal. Dezenas de pessoas estão desaparecidas, e os socorristas falam em cenário de "pesadelo". "Nossos necrotérios estão sob pressão", disse Nomagugu Simelane-Zulu, representante do departamento de saúde da província. A polícia nacional enviou mais 300 oficiais para a região, enquanto a Força Aérea enviou aviões para ajudar nas operações de resgate. Trombas-d'água inundaram as ruas, onde apenas os topos dos semáforos eram visíveis. As torrentes também destruíram uma série de pontes, carros e casas. Mais de 2.000 casas e 4.000 moradias informais, como barracões, foram danificadas. As chuvas obrigaram o porto, o mais importante da África subsaariana, a interromper suas operações, já que a principal estrada de acesso sofreu graves danos. Contêineres foram arrastados e formaram montanhas de metal e sucata. Além disso, um caminhão-tanque foi avistado boiando no mar após ser arrastado para fora da estrada. Deslizamentos de terra forçaram também a suspensão dos serviços ferroviários em toda a província. O governo da província disse que a catástrofe "causou um caos incalculável e causou grandes danos a vidas e infraestrutura". A Igreja Metodista Unida no município de Clermont foi reduzida a escombros. Quatro crianças de uma família do bairro foram mortas quando um muro desabou sobre elas. Outras casas pendiam precariamente da encosta. "Vemos como essas tragédias atingem outros países, como Moçambique ou Zimbábue, mas agora somos nós os afetados", disse o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, que encontrou famílias perto das ruínas da igreja.

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