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Dor, luto e homenagens no mundo �rabe

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Ramallah - Os palestinos amanheceram ontem sob o impacto do fim de uma era. Milhares de pessoas saíram às ruas de Ramallah e de Gaza para expressar sua dor e realizar homenagens ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, morto na madrugada após passar 14 dias internado no Hospital Militar Percy, em Paris. ?Nosso pai está morto?, disse o operário de obras, Fathi Abu Adnan, na cidade de Gaza, onde homens deram tiros para o ar e queimaram pneus. Vários soldados concentrados no quartel-general de Arafat choraram por ele. Todas as bandeiras palestinas foram deixadas a meio mastro, num sinal de respeito ao líder, cuja causa da morte ainda não foi esclarecida. Operários intensificaram o ritmo de trabalho no complexo, onde preparavam a tumba que deve se transformar em um santuário para Arafat. ?Este é o dia mais triste da minha vida?, disse uma mulher, enquanto soluçava do lado de fora do complexo de Ramallah, onde Arafat foi mantido confinado pelas forças israelenses por mais de dois anos e meio. Centenas de pessoas também se reuniram na Praça de Manara, na cidade, onde fotos do líder foram colocadas na estátua de um leão. Muitas lojas fecharam as portas enquanto a Autoridade Palestina declarava 40 dias de luto na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Na Jordânia, lojas foram fechadas e versos do Corão foram declamados com o uso de megafones nos campos de refugiados palestinos. Muitos, no entanto, ficaram zangados ao saber que o velório de Arafat seria realizado no Cairo e não no reino, que tem a maior comunidade palestina em diáspora. A Corte Real da Jordânia anunciou que as bandeiras ficariam a meio-mastro por 40 dias e que o país teria três dias de luto oficial. Egito e a Tunísia farão o mesmo.

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