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Kim Jong Un ordena aumento de arsenal nuclear na Coreia do Norte

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O líder norte-coreano disse que a situação é considerada “sem paralelo na história da humanidade”
O líder norte-coreano disse que a situação é considerada “sem paralelo na história da humanidade” -

São Paulo, SP – Kim Jong Un, o líder supremo da Coreia do Norte, ordenou que o país aumente a produção de armas nucleares, além de desenvolver um novo míssil balístico intercontinental (ICBM).A decisão, divulgada na mídia estatal norte coreana, ocorre após a tensão entres as Coreias aumentar nas última semanas e depois de a Coreia do Norte realizar novo um teste de míssil de curto alcance por volta das 2h50 (horário local) de domingo (1°/1). Segundo informações da Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), durante uma reunião do Partido dos Trabalhadores da Coreia (PTC), Kim acusou os Estados Unidos e a Coreia do Sul de realizarem uma “conspiração para isolar e sufocar” a Coreia do Norte. O líder norte-coreano disse que a situação é considerada “sem paralelo na história da humanidade”. Afirmou que obrigou o governo a fortalecer o poder militar no país de “forma esmagadora” como um jeito de resguardar a soberania, segurança e interesse nacional”. “Isso destaca a importância e a necessidade da produção em massa de armas nucleares táticas e exige um aumento exponencial do arsenal nuclear do país”, disse Kim Jong Un. Kim ainda ordenou o início da produção de um novo tipo de míssil balístico nuclear intercontinental, com capacidade de rápido contra-ataque caso necessário. E ainda anunciou que o país se prepara para lançar um satélite espião militar em breve.

reação

Ante uma renovada série de testes de mísseis e ameaças explícitas feitas pela Coreia do Norte, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, pediu aos Estados Unidos para participar de exercícios de emprego de armas nucleares como forma de conter a ditadura de Kim Jong-un. “As armas nucleares pertencem aos EUA, mas o planejamento, compartilhamento de informação e exercícios devem ser conduzidos de forma conjunta com a Coreia do Sul”, afirmou em entrevista ao jornal Chosu Ilbo. Segundo Yoon, Washington viu a proposta, que chamou de dissuasão estendida, de forma “bem positiva”. A Coreia do Sul abriga o terceiro maior contingente de forças americanas fora dos EUA, 26,5 mil soldados, herança do apoio dado a Seul na guerra disputada com o Norte comunista, de 1950 a 1953. Entre 1958 e 1991, os EUA mantiveram armas nucleares táticas no país aliado, mas as retiraram como parte dos esforços de redução de risco global após o fim da Guerra Fria. Em 2006, Pyongyang conduziu o primeiro de seus seis testes nucleares, montando um arsenal estimado talvez 45 ogivas. Em 2017, após dois testes no ano anterior, explodiu uma bomba de hidrogênio, mais potente, e lançou uma série de novos mísseis, levando o governo de Donald Trump a aceitar negociar diretamente termos para levantar sanções impostas ao país.

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