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Nº 5822
Internacional

Bush elogia aliados e amea�a rivais

O presidente americano, George W. Bush, apresentou ontem, no discurso sobre o Estado da União, seus planos para reformar o sistema previdenciário do país, atrelando o desenvolvimento da economia americana ao discurso da liberdade para o resto do mundo. B

Por | Edição do dia 04/02/2005 - Matéria atualizada em 04/02/2005 às 00h00

O presidente americano, George W. Bush, apresentou ontem, no discurso sobre o Estado da União, seus planos para reformar o sistema previdenciário do país, atrelando o desenvolvimento da economia americana ao discurso da liberdade para o resto do mundo. Bush também apresentou a política externa como prioridade de seu segundo mandato. Ele elogiou as eleições no Afeganistão, nos territórios palestinos e na Ucrânia e enfatizou a difusão da democracia no Oriente Médio, com toques de apelo emocional que incluíram a apresentação de uma mulher iraquiana e de pais de um marine – fuzileiro naval americano – morto em combate. O discurso na Câmara dos Representantes, em uma sessão conjunta do Congresso da qual também participaram membros do governo, juízes da Suprema Corte e outros líderes do país, foi transmitido pela TV durante pouco mais de 50 minutos. Oriente Médio O presidente americano afirmou que vai pedir ao Congresso a liberação de um pacote de ajuda para palestinos no valor de US$ 350 milhões para programas de desenvolvimento e segurança. “O objetivo de dois Estados democráticos, Israel e Palestina, vivendo lado a lado em paz, está a ponto de ser conseguido e os EUA ajudarão a alcançar esta meta”, disse Bush. O anúncio de uma reunião de cúpula no dia 8 de fevereiro entre o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e o presidente da (ANP), Mahmoud Abbas, foi qualificado pela Casa Branca de “etapa importante”. Em um dos trechos mais fortes do discurso, o presidente citou a Síria e o Irã como inimigos da liberdade. “A Síria ainda permite a ação de terroristas e o Irã é o principal Estado-nação que patrocina o terrorismo”, afirmou. “Trabalhamos para que o regime iraniano saiba que tem que abrir mão de seu plano de enriquecimento de urânio e de proteger terroristas.” Eleição e xiitas Os primeiros resultados das eleições iraquianas dão vitória à coalizão Iraque Unido, que reúne os principais partidos xiitas e é o grande favorito. A informação foi dada pelo jornal espanhol El Mundo. Com cerca de 20% dos votos apurados, a Iraque Unido ganhou mais de 1,1 milhão de votos em seis Províncias do país (Bagdá, capital, e as cidades do sul: Najaf, Kerbala, Dhi Qar, Al Muzana e Al Qadisiya). O partido do premiê Iyad Allawi, Acordo Nacional Iraquiano, vem em segundo, com mais de 360.500 votos. Votos De acordo com a comissão eleitoral, já foram contados 1,6 milhão de votos nas seis Províncias. A Iraque Unido é um conjunto de partidos xiitas, entre eles, o Conselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque e o Partido Islâmico Dawa no Iraque. A Comissão Eleitoral iraquiana estimou, após o encerramento das eleições de 30 de janeiro que cerca de 8 milhões de iraquianos votaram (de um total de 14,2 milhões de maiores de 18 anos inscritos e aptos a votar), o equivalente a 60%. A população total iraquiana é de cerca de 27 milhões de pessoas. Nas Províncias sunitas, onde há a maior incidência de atos violentos, o comparecimento foi mínimo e, nos territórios curdos, ao norte, espera-se a vitória de coalizões curdas.

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