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Nº 5824
Internacional

Bush prop�e press�o mundial contra programa nuclear do Ir�

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Por | Edição do dia 10/02/2005 - Matéria atualizada em 10/02/2005 às 00h00

Washington - O presidente dos Estados Unidos, George W.  Bush, disse ontem que, com armas nucleares, o Irã seria uma força “muito desestabilizadora” e que é importante que o mundo fale, em uníssono, contra o programa atômico de Teerã. “Os iranianos precisam apenas entender que o mundo livre está trabalhando junto para mandar uma mensagem clara: Não desenvolvam uma arma nuclear”, disse Bush a jornalistas, durante uma reunião com o presidente da Polônia. “E a razão de estarmos mandando essa mensagem é que o Irã, com uma arma nuclear, seria uma força muito desestabilizadora no mundo. Bush disse que espera discutir suas preocupações com aliados europeus. Ele deve visitar a Europa este mês. “É muito importante falarmos numa só voz”, afirmou o presidente americano. A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, abordou o assunto por dois dias seguidos em sua viagem na Europa. “Estou muito contente com a resposta dos líderes europeus à doutora Rice sobre o assunto”, disse Bush. Autoridades americanas, entre elas Condoleezza Rice e o secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, disseram que os Estados Unidos estão buscando uma solução diplomática - não militar - para o impasse com o Irã. Rumsfeld disse que o Irã ainda está a anos de possuir uma arma nuclear. Ontem, Condoleezza disse que uma solução diplomática está “ao alcance” se a Europa enviar a mesma mensagem dura dos EUA, ameaçando sanções da ONU. O Irã nega que seu programa nuclear tenha fins bélicos. “Os (iranianos) precisam ouvir que se não estiverem dispostos a aceitar o acordo que os europeus estão dando...então o Conselho de Segurança pode ser o próximo passo”, afirmou Rice à Fox News. A secretária falava em Paris pouco antes de ir a Bruxelas participar de reuniões com ministros das Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e com autoridades da União Européia (UE). O encontro deve se concentrar em diferenças sobre a China e o Irã, assim como em esforços de cooperação no Iraque e no Afeganistão.

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