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Israel suspende cerco a Arafat ap�s 30 dias de confinamento

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Jerusalém – O ministro da Defesa de Israel, Benjamin Ben-Eliezer, afirmou, ontem, que o líder palestino Iasser Arafat pode sair do quartel-general em Ramallah, na Cisjordânia, onde está confinado pelo Exército israelense desde 29 de março, segundo o jornal israelense “Ha’aretz”. De acordo com o ministro, as tropas israelenses vão deixar Ramallah (Cisjordânia) nos próximos dias. “Mas hoje mesmo Arafat pode ir aonde quiser’’, disse Ben-Eliezer. O ministro da Informação palestino, Iasser Abed Rabbo, entretanto, aconselhou Arafat a deixar o quartel-general somente após a transferência de Ramallah para Jericó dos seis palestinos que vão ficar detidos sob a guarda de agentes de segurança britânicos e norte-americanos, segundo o plano dos EUA para terminar o cerco a Arafat. De acordo com o plano dos EUA, aceito por Israel e Arafat, agentes de segurança britânicos e norte-americanos serão enviados à região para vigiar a prisão dos seis palestinos. Os seis estão entrincheirados com Arafat no quartel-general da Autoridade Palestina em Ramallah desde o início da ofensiva israelense, no dia 29 de março. Israel havia dito que retiraria suas tropas da cidade somente após a entrega dos seis palestinos. Acusados de assassinar o ministro do Turismo de Israel Rehavam Zeevi, em outubro, quatro foram julgados por um tribunal militar palestino, que após três dias de deliberações os condenou a penas de até 18 anos de prisão. Os outros dois são Ahmed Saadat, líder da Frente Popular para Libertação da Palestina (FPLP) – a qual pertencem os assassinos de Zeevi –, e Fuad Shobaki, chefe de orçamento dos organismos de segurança da Autoridade Palestina. Shobaki é, segundo Israel, o responsável por um contrabando de 50 toneladas de armas consignadas à Autoridade Palestina que a Força Naval israelense capturou em 3 de janeiro, no mar Vermelho. Rabbo disse que Shobaki e Saadat permanecerão presos até o fim das investigações De acordo com Rabbo, os Estados Unidos deram garantias sobre a liberdade de Arafat de viajar ao exterior. “Recebemos uma garantia, ontem, dos norte-americanos e dos britânicos para que o presidente palestino possa deslocar-se livremente, não somente em seu país, mas também no estrangeiro, e para voltar aos territórios palestinos”, declarou Rabbo. Logo que o Exército israelense levantar o cerco do quartel-general da Autoridade Palestina em Ramallah, onde o líder palestino está confinado desde 29 de março, Arafat pretende visitar países árabes e europeus, segundo o ministro. As viagens “não serão de longa duração, já que a situação interna exige toda a atenção possível’’, concluiu o ministro palestino.

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