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quarta-feira, 19/03/2025 | Ano | Nº 5926
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Congresso suspende sess�o na Bol�via

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FOLHA ONLINE O Congresso boliviano suspendeu ontem por tempo indeterminado a sessão que deveria analisar o pedido de renúncia do presidente Carlos Mesa. A decisão foi tomada depois que um manifestante foi morto em confronto com a polícia. A morte -a primeira em três semanas de revolta boliviana -levou à suspensão “por falta de segurança”. Os parlamentares estavam reunidos em Sucre (capital constitucional do país), protegidos por unidades militares e em um clima de crescente tensão e ameaças de uma revolta popular caso o presidente do Senado Hormando Vaca Diez, primeiro na linha de sucessão presidencial, assumisse o poder. O Congresso optou por sessionar em Sucre já que a capital boliviana, La Paz, está sem combustível e cercada há semanas por manifestantes que exigem a nacionalização dos hidrocarbonetos. Os deputados e senadores bolivianos tiveram que se deslocar de La Paz [capital administrativa] para a Sucre, distante 740 quilômetros, a fim de evitar os violentos protestos que acontecem há mais de três semanas na capital. Mas camponeses, mineiros e indígenas de vários pontos do país convocaram novas manifestações na cidade, o que fez com que mais de 2.000 policiais cercassem a Casa de la Libertad, prédio onde o Congresso se reúne. O Exército boliviano montou um cordão de isolamento entre a Casa de la Libertad e o aeroporto, que fica a duas quadras do prédio onde ocorre a votação. Mas as manifestações continuam em La Paz e em Sucre. No entanto, os manifestantes foram até Sucre (a 740 km de La Paz), dispostos a obrigar Vaca Díez a abrir mão do poder. A tensão desencadeou violentos protestos que causaram a morte de um dirigente sindical de 52 anos, baleado por tropas do Exército quando tentou, junto com outros manifestantes, furar uma barreira militar. Outros dois manifestantes ficaram feridos. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, admitiu ontem que o governo poderá elaborar um plano para retirar brasileiros da Bolívia, em caso de agravamento da crise naquele país. Entretanto, ele disse que o assunto “tem que ser visto com cautela”, porque não há ainda manifestações de brasileiros com dificuldades para deixar o país.Cerca de 10 mil brasileiros vivem na Bolívia.

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