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L�der da extrema-direita � assassinado na Holanda

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Amsterdã ? O político de extrema-direita da Holanda Pim Fortuyn morreu, ontem, após ter recebido seis tiros em Amsterdã, capital do país. O atentado ocorre a apenas nove dias das eleições gerais no País. Fortuyn era líder do partido Lijst Fortuyn, que vinha mantendo 15% das intenções de voto nas pesquisas. Segundo a polícia, os tiros atingiram o peito e o pescoço do político, quando ele deixava uma estação de rádio em Hilversum, perto de Amsterdã. Pim Fortuyn é homossexual assumido. Suas posições controvertidas sobre imigração provocaram indignação no país. Fortuyn disse que as fronteiras holandesas deveriam ser fechadas para imigrantes e que o islamismo é uma religião atrasada. Cerca de 800 mil muçulmanos, a maioria descendentes de marroquinos e turcos, vivem na Holanda. Eles representam cerca de 5% da população. A maioria dos muçulmanos vive em Amsterdã e Rotterdã. A polícia anunciou no início da noite que o suposto autor do assassinato de Fortuyn foi detido e está sendo interrogado. O porta-voz da polícia se negou a divulgar a identidade do suspeito. ?Seus motivos ainda não são conhecidos. A investigação está sendo realizada?, acrescentou. Após o atentado, os partidos políticos holandeses decidiram suspender a campanha para as eleições legislativas do próximo dia 15. O anúncio da suspensão foi feito pelo líder do partido liberal (VVD), Hans Dijkstal, à rede de TV pública NOS. O primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, condenou o atentado contra Fortuyn, por meio de um comunicado, e divulgou o cancelamento de sua visita à Holanda, que seria realizada hoje.

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