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Nº 5759
Internacional

Novo atentado deixa pelo menos 16 mortos e 60 feridos em Israel

Tel Aviv – Um atentado terrorista num salão da localidade de Rishon Letzion, ao sul de Tel Aviv (Israel), matou pelo menos 16 pessoas nesta terça-feira, informou a imprensa local. De acordo com as autoridades israelenses, um homem-bomba palestino teria

Por | Edição do dia 08/05/2002 - Matéria atualizada em 08/05/2002 às 00h00

Tel Aviv – Um atentado terrorista num salão da localidade de Rishon Letzion, ao sul de Tel Aviv (Israel), matou pelo menos 16 pessoas nesta terça-feira, informou a imprensa local. De acordo com as autoridades israelenses, um homem-bomba palestino teria sido o autor do ataque. Nenhum grupo terrorista assumiu a responsabilidade pelo atentado, que deixou outras 51 pessoas feridas. Ainda não se sabe ao certo que tipo de atividade o salão abrigava - de acordo com a rede CNN, era um bilhar; para a rede BBC, um salão de festas; outras agências de notícias dizem que o palco da tragédia era uma boate. O teto do salão desabou, e há pessoas presas nos escombros. Sete dos feridos estão em estado grave. O salão era freqüentado principalmente por jovens israelenses. O atentado marca o fim de um período de quase um mês sem ataques terroristas contra alvos de Israel. A última ação dos extremistas palestinos ocorreu em 12 de abril, num mercado de Jerusalém. A explosão ocorreu pouco depois do início de uma reunião entre o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em Washington. Bush anunciou que enviará o diretor da CIA, George Tenet, ao Oriente Médio. A data da viagem ainda não foi definida, mas o objetivo da visita do chefe da inteligência americana já foi anunciado: ajudar na formação de uma força de segurança palestina para conter o terror. Mas o próprio Tenet já foi acusado de incompetência por não ter evitado o ataque de 11 de setembro. Volta de Sharon Ariel Sharon decidiu suspender sua viagem aos Estados Unidos e voltar ainda ontem para Tel Aviv, por causa do atentado suicida. Ele encontrou-se com o presidente Bush e hoje reuniria-se com líderes do Congresso. Bush repugnou o atentado, o qual chamou de “imoral a retirada de vidas inocentes”, afirmou a assessora de segurança nacional Condoleezza Rice. O braço militar do grupo extremista islâmico Hamas reivindicou a autoria do ataque em comunicados à agência France Presse e a uma TV libanesa, mas o porta-voz do grupo terrorista, Mahmoud Zahar, afirmou que não poderia confirmar. A Autoridade Nacional Palestina condenou, em um comunicado, o atentado suicida, “que só serve para reforçar as alegações de Israel de que os palestinos não desejam a paz”, diz o texto.

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