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Colonos sair�o � for�a a partir de hoje

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| EMÍLIA BERTOLLI Folha Online A partir hoje, os colonos que ficaram em Gaza em protesto ao plano de retirada dos 21 assentamentos judaicos da região, serão removidos à força pela polícia e soldados envolvidos na ação. “Eles serão presos, colocados em ônibus e carros policiais, e transportados até a saída de Gaza”, disse à Folha Online, por telefone, Jacky Eldan, porta-voz do Ministério israelense das Relações Exteriores, acrescentando que “não haverá nenhuma violência”. Segundo ele, a resistência se deve ao fato de os judeus rechaçarem a obrigação de abandorar “anos de vida”. “Eles [os colonos] viveram suas vidas em um paraíso, e agora têm que deixar tudo para trás”. A colônia de Dugit, foi a primeira colônia de Gaza a ser totalmente desocupada, ontem. Outra duas colônias, Ganim e Kadim, ambas na Cisjordânia, também já estão vazias. Restam ainda 20 colônias na faixa de Gaza e 2 na Cisjordânia. O maior problema que o Exército deve enfrentar é o bloco de Gush Katif, na região central de Gaza, onde há maior resistência. “Muitos já esvaziaram suas casas, e ainda estão em Gaza apenas para fazer resistência à retirada”, afirmou Eldan. Ontem, de acordo com o porta-voz, soldados e policiais que participam da retirada ajudaram colonos [que desejam sair voluntariamente] a transportar seus bens aos contêineres oferecidos pelo governo israelense. Apesar disso, de acordo com o porta-voz - e diferentemente dos temores dos militares - o número de soldados que deixaram o Exército por se opor à retirada é “mínimo”. “Menos de 12 membros das forças de segurança preferiram abandonar o posto a participar da ação”. O destino dos colonos que venham a ser presos hoje é incerto. Eldan afirmou que a polícia “tem a liberdade” de escolher entre mantê-los presos, ou liberá-los. Ontem, o Exército teve de arrebentar o portão de metal da entrada da colônia de Neve Dekalim, a maior de Gaza, para impedir que colonos impedissem a passagem do local. Ao menos 50 pessoas foram presas e banidas da região.

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