loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sexta-feira, 21/03/2025 | Ano | Nº 5928
Maceió, AL
25° Tempo
Home > Internacional

Internacional

Testemunha contraria vers�o da pol�cia

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

| FOLHAPRESS A polícia londrina atirou por mais de 30 segundos no eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, que foi assassinado com oito tiros no mês passado por policiais que o confundiram com um terrorista no metrô londrino de Stockwell, de acordo com o jornal britânico “The Guardian”, publicado ontem. A informação é da jornalista independente Sue Thomason que estava no local quando o brasileiro foi morto, dentro do vagão de trem. “Os cinco primeiros tiros foram dados com espaço de uns três segundos cada um, depois teve um intervalo um pouco maior e, então os tiros ficaram regulares de novo”, declarou a jornalista londrina, que prestou depoimento à Comissão de Queixas da Polícia (IPCC, na sigla em inglês). Segundo ela, a polícia atirou 11 vezes contra Menezes - que levou sete tiros na cabeça e um no ombro. Outros três tiros não atingiram o eletricista. A morte de Menezes ocorreu um dia após as tentativas de explosões em sistemas de transporte de Londres, que não causaram vítimas. Duas semanas antes (7 de julho último), ataques também realizados contra os sistemas de transporte mataram 52 pessoas, além dos quatro autores dos atentados. A comissão policial que realiza a investigação interna sobre os fatos deverá apresentar seus achados a este juiz em 23 de fevereiro de 2006. Morte em Paris A morte de 17 pessoas - entre elas 14 crianças e uma mulher grávida - num incêndio em Paris na madrugada de ontem expôs de maneira trágica, pela segunda vez em poucos meses, as condições de vida precárias que centenas de famílias pobres de imigrantes, na maioria dos casos africanos, encontram no país. Em Paris, falta moradia para 300 mil pessoas. Desse modo, a opção que os mais pobres fazem é ocupar prédios e hotéis decrépitos. Numa manifestação espontânea, centenas de pessoas reuniram-se na tarde de ontem para denunciar a precariedade com que os imigrantes são obrigados a viver, diante do edifício mal conservado que incendiou de madrugada.

Relacionadas