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Argentina vive maior pobreza de sua hist�ria

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Buenos Aires ? Cerca de 17.500 argentinos por dia caíram na pobreza durante os últimos seis meses devido aos efeitos do desemprego e da inflação, que reduziram o poder aquisitivo dos assalariados, mostrou ontem um estudo da consultoria privada Equipes de Investigação Social, Equis. Desde que o governo de Eduardo Duhalde desvalorizou o peso em janeiro, a moeda perdeu 70 por cento de seu valor e a inflação saltou para 21,1 por cento nos primeiros quatro meses do ano. ?No período de outubro de 2001 a abril 2002, foram somados ao universo da pobreza 3,2 milhões de pessoas ou 17.500 pessoas por dia, produto do efeito combinado do aumento do desemprego, da queda de renda dos empregados e do impacto diferencial da inflação sobre a cesta básica de bens e serviços?, informou o relatório da Equis. Segundo números oficiais, o país possui 36,2 milhões de habitantes, dos quais 16,2 milhões são pobres, ou 45 por cento da população. Dentro deste número, 12 milhões de pessoas vivem na miséria, com menos de um dólar por dia, de acordo com um relatório do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos. Mas o estudo da Equis aprofunda estes números ao afirmar que 21,7 milhões de pessoas vivem na pobreza, ou 66,8 por cento da população. A pobreza ?está em 48,1 por cento da população urbana nacional. Trata-se de 15,8 milhões de residentes pobres, dos quais 6,0 milhões são crianças menores de 15 anos?.

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