Bel�m: cerco � Igreja da Natividade � mantido com a quebra de acordo
Belém Mais uma vez o acordo para pôr fim ao cerco imposto por Israel às pessoas presas dentro da igreja da Natividade, em Belém, não foi concretizado. As cerca de 150 pessoas, entre civis, militantes de grupos extremistas e religiosos, são mantidas no l
Por | Edição do dia 10/05/2002 - Matéria atualizada em 10/05/2002 às 00h00
Belém Mais uma vez o acordo para pôr fim ao cerco imposto por Israel às pessoas presas dentro da igreja da Natividade, em Belém, não foi concretizado. As cerca de 150 pessoas, entre civis, militantes de grupos extremistas e religiosos, são mantidas no local desde o dia 2 de abril, sob a vigilância do Exército israelense. Os ônibus que haviam estacionado em frente à igreja para transportar as pessoas já deixaram o local e tanques israelenses voltaram a fazer suas rondas de segurança. A interrupção das negociações entre representantes dos Estados Unidos, do Reino Unido e de membros dos governos palestino e israelense se deve à falta de uma acordo sobre o destino dos 13 palestinos acusados de terrorismo e que Israel deseja expulsar do país. Confinados A saída dos palestinos confinados na igreja foi anunciada no início da noite de quarta-feira. Membros da delegação palestina saíram durante a madrugada da igreja, acompanhados por religiosos, e cumprimentaram os soldados israelenses sinalizando o acordo. Pouco depois já havia notícia de que a saída das pessoas presas na igreja seria adiada mais uma vez. O acordo inicial selado entre palestinos e israelenses dava conta que todas as pessoas presas na igreja poderiam deixar o local com segurança 26 seriam enviados a Gaza e os outros colocados em liberdade exceto os 13 palestinos acusados de terrorismo por Israel e que ainda não têm um local para serem removidos. Depois, a Autoridade Palestina anunciou que o acordo só seria feito se uma equipe composta por membros dos Estados Unidos garantisse a segurança dos 13 palestinos.