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Nº 2
Internacional

Bush afirma que Arafat o deixa de “cora��o partido”

Washington – O presidente dos EUA, George W. Bush, disse que está com o “coração partido” pelo sofrimento causado aos palestinos pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat. “Arafat decepcionou o povo palestino. Ele não tem liderança e

Por | Edição do dia 10/05/2002 - Matéria atualizada em 10/05/2002 às 00h00

Washington – O presidente dos EUA, George W. Bush, disse que está com o “coração partido” pelo sofrimento causado aos palestinos pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina, Iasser Arafat. “Arafat decepcionou o povo palestino. Ele não tem liderança e, como resultado, os palestinos sofrem. Meu coração está partido por causa das mamães e dos papais palestinos que não sabem quando suas crianças terão acesso à educação e a empregos”, disse Bush. Ele quer que Arafat implemente reformas no governo palestino - que o torne “mais democrático e menos corrupto” – e unifique suas forças de segurança. A Câmara dos Deputados dos EUA decidiu conceder US$ 200 milhões em um novo fundo de ajuda a Israel, após o governo Bush convencer os legisladores a fornecer US$ 50 milhões em ajuda humanitária aos palestinos. Apelo árabe Países árabes simpáticos aos palestinos propuseram ontem que uma reunião especial da ONU sobre a infância adote uma resolução que obrigue Israel a proteger as crianças que vivem nos territórios palestinos ocupados. Em resposta, um representante de Israel acusou seus adversários de querer “seqüestrar” a conferência. Os EUA também criticaram o pedido, argumentando que aquele não seria o local para discutir a questão do Oriente Médio. Um esboço da resolução, apresentada por 22 países (África do Sul, Afeganistão, Cuba e países árabes), afirma que as crianças que vivem sob ocupação “permanecem privadas de muitos direitos básicos”. “Gostaríamos de frisar a este fórum a urgência de oferecer proteção internacional imediata às crianças palestinas para garantir sua segurança e bem-estar, como a outras crianças do mundo”, ressaltou o chanceler dos Emirados Árabes Unidos, Rashid Abdullah Al Nuaimi. A votação da proposta pode ocorrer a partir de hoje. É comum que a questão do Oriente Médio apareça, sob distintos enfoques, em todas as reuniões internacionais, por pressão árabe. Richard Grenell, porta-voz da missão dos EUA junto à ONU, disse que seu país está “encorajando as outras nações a não permitirem que a sessão especial sobre a infância seja politizada e polarizada por mais um debate sobre o Oriente Médio”.

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