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Nº 5836
Internacional

Atentado na R�ssia deixa pelo menos 34 mortos e 130 feridos

Moscou – Uma explosão causou a morte de 34 pessoas, entre elas 12 crianças, e deixou cerca de 130 feridos ontem, perto da praça central de Kaspiysk, na república russa do Daguestão, segundo o último  balanço do Ministério russo de Situações de Emergênci

Por | Edição do dia 10/05/2002 - Matéria atualizada em 10/05/2002 às 00h00

Moscou – Uma explosão causou a morte de 34 pessoas, entre elas 12 crianças, e deixou cerca de 130 feridos ontem, perto da praça central de Kaspiysk, na república russa do Daguestão, segundo o último  balanço do Ministério russo de Situações de Emergência. O atentado aconteceu às 9h45 (2h45 em Brasília) e foi causado por uma mina anti-infantaria de grande potência, que pode conter até 12 kg de explosivos. Ela explodiu no momento em que um ônibus, no qual viajava uma banda militar, passava pelo local. A mina foi colocada em arbustos a 300 metros da praça principal da cidade, onde deveria acontecer uma cerimônia militar para comemorar o 57º aniversário da vitória soviética na Segunda Guerra Mundial. O governo russo acredita que o atentado tenha sido realizado por guerrilheiros da Tchetchênia – que faz fronteira com o Daguestão –, onde os russos combatem os separatistas há 31 meses. O porta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, disse que o governo norte-americano está “triste” com o ataque e que condena “este ato covarde e violento”. No entanto, Boucher evitou ligar o atentado de hoje com a guerrilha tchetchênia. “Não acho que neste ponto nós podemos saber quem é responsável por essa atrocidade”, disse o porta-voz. “Parece um plano terrorista e a primeira coisa a fazer é procurar, identificar e punir os criminosos.” Os Estados Unidos dizem que a guerrilha da Tchetchênia possui ligações com rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden - acusado de planejar os atentados de 11 de setembro contra Nova York e Washington. O presidente russo, Vladimir Putin, classificou os autores do atentado de “malditos, para quem não existe nada sagrado”. Segundo eles, os responsáveis pelo ataque deveriam ser “tratados como nazistas”.

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