Internacional
Chechenos atacam cidade no C�ucaso

| Folhapress Com Agências Internacionais Forças russas conseguiram controlar, após quase sete horas, o ataque realizado por militantes pró-Chechênia ontem em Naltchik, capital da república russa de Kabardino-Balkária. Dezenas de pessoas morreram nos violentos confrontos que se espalharam por toda a cidade. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou aos agentes de segurança que bloqueassem a cidade e eliminassem qualquer pessoa portando armas. De acordo com a agência de notícias russa Itar-Tass, o presidente de Kabardino-Balkária, Arsen Kanokov, disse que 150 homens armados atacaram Naltchik pela manhã de ontem, quando um grupo de supostos rebeldes chechenos invadiu vários prédios do governo em Naltchik, incluindo o Ministério do Interior. Os agressores também invadiram o quartel-general da polícia e, em instantes, o conflito se espalhou por várias partes da cidade. O tiroteio entre policiais e agressores prosseguiu e até uma escola da região teve que ser esvaziada às pressas, já que os supostos rebeldes tentavam entrar no local. Segundo a agência de notícias russa Itar-Tass, os reféns que estavam presos em uma das delegacias de polícia invadidas pelos agressores em Naltchik foram soltos, mas não há confirmação oficial dessas informações. Há uma confusão em torno do número de mortos após o ataque, e autoridades divulgaram à imprensa informações bastante contraditórias. O vice-ministro russo do Interior, Alexander Chekalin, afirmou que 50 supostos militantes tinham sido mortos, junto a outros 13 civis, cujos corpos foram recebidos pelos hospitais locais. Fontes hospitalares reportaram ao menos 70 feridos. Mais tarde, Fyodor Shcherbakov, porta-voz do enviado do governo russo à região, Dmitry Kozak, afirmou que 25 supostos rebeldes morreram, junto a 12 policiais e 12 civis, totalizando 49 vítimas. Ele também disse que o número de mortos deverá aumentar, porque há vários cadáveres pelas ruas. Nem o governo russo ou autoridades de Kabardino-Balkária esclareceram a discrepância nos dados.