Internacional
Israel marca elei��o para 28 de mar�o

| Folha Online Com agências internacionais O presidente israelense, Moshe Katsav, assinou ontem um decreto que dissolve o Parlamento israelense, previsto para o próximo dia 6. Novas eleições serão realizadas em 28 de março de 2006, segundo o jornal Jerusalem Post. Katsav e os membros do Comitê de Constituição, Justiça e Lei do Parlamento concordaram em realizar as eleições legislativas no fim de março, seguindo o acordo realizado na noite de terça-feira. O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, pediu a Katsav nesta segunda-feira que novas eleições fossem realizadas o mais breve possível. Ele anunciou seu desligamento formal do partido Likud também no início desta semana, e anunciou a criação de um novo partido, denominado Responsabilidade Nacional, para concorrer ao pleito. Pesquisas de intenção de voto divulgadas na terça-feira mostram que o novo partido de Sharon lidera a intenção de voto do eleitorado israelense. O primeiro-ministro queria que as eleições fossem realizadas no dia 8 de março de 2006, e, em troca por ter aceitado a data aprovada pelo Parlamento ganhou, segundo o Jerusalem Post, o direito de repor os ministros que abandonaram seus cargos sem a aprovação do Legislativo. Sharon deve submeter uma nova proposta de dissolução do Parlamento no próximo dia 6. A partir daí, começa a correr um período de 21 dias, e o governo interino, que deve ser levado adiante pelo atual primeiro-ministro, entra em vigor até a data das eleições. Nesse período, também, um bloco mínimo de 61 parlamentares pode pedir o estabelecimento de um outro primeiro-ministro no lugar de Ariel Sharon. Reunião A reunião com o presidente israelense e Sharon contou com a participação do líder do Parlamento, Reuven Rivlin, o diretor do Comitê de Constituição, Justiça e Lei, Michael Eitan, o procurador-geral Menachem Mazuz e o secretário de governo Yisrael Maimon. O debate foi dominado por dois assuntos principais: quem escolheria as datas da eleição e quando Sharon teria permissão de apontar novos ministros para as pastas deixadas por políticos do Partido Trabalhista.