| AGÊNCIA ESTADO Com agências internacionais Bagdá - Um menino de 16 anos que foi por conta própria ao Iraque, sem avisar os pais, foi mandado de volta para casa de avião na última sexta-feira, informou a Embaixada dos EUA em Bagdá. Farris Hassan, da Flórida, esteve sozinho no Iraque por vários dias, antes de ser colocado sob custódia dos diplomatas. “Tenho a satisfação de anunciar que o jovem norte-americano que esteve no Iraque nos últimos dias deixou Bagdá em segurança”, disse o cônsul-geral Richard Hermann, reiterando os alertas contra a viagem de civis com cidadania norte-americana ao Iraque. Hassan, estudante do primeiro ano do ensino médio, vinha estudando jornalismo de imersão - no qual o repórter vive a vida de seu tema, para entendê-lo melhor. O adolescente, filho de pais iraquianos que vivem há 35 anos nos EUA, diz que queria ir ao Iraque para entender o que os iraquianos sofrem. Matando uma semana de aulas, Hassan deixou os EUA em 11 de dezembro. Ele passou pelo Kuwait e pelo Líbano a caminho do Iraque, onde chegou no dia de natal. Só dois colegas de escola conheciam seus planos. O adolescente foi ao Kuwait, onde um taxista o abandonou no deserto, junto à fronteira iraquiana. Mas ele não conseguiu entrar no país, por conta da segurança reforçada antes das eleições de 15 de dezembro. Hassan então se dirigiu ao Líbano, onde ficou com amigos da família, e em seguida pegou um avião para Bagdá. Em sua segunda noite em Bagdá, o jovem procurou a Associated Press. A agência de notícias alertou a Embaixada dos EUA. O jovem disse ter compreendido os perigos de sua viagem, e que ao chegar em casa vai “beijar o chão e abraçar todo mundo”.