app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5811
Internacional

Blair ap�ia proposta para se “livrar” de Saddam

Londres e Nova Iorque – O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse ser a favor de “se livrar” do presidente iraquiano, Saddam Hussein, mas afirmou que se o presidente permitisse a volta de inspetores de armamentos da Organização das Nações Unidas (O

Por | Edição do dia 16/05/2002 - Matéria atualizada em 16/05/2002 às 00h00

Londres e Nova Iorque – O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse ser a favor de “se livrar” do presidente iraquiano, Saddam Hussein, mas afirmou que se o presidente permitisse a volta de inspetores de armamentos da Organização das Nações Unidas (ONU), isso poderia mudar seu ponto de vista. “Certamente endosso a política (defendida pelos Estados Unidos) de que se faça tudo ao nosso alcance para que nos vejamos livres de Saddam Hussein, se possível”, disse Blair, em entrevista a BBC. O premiê não quis comentar se apoiaria esforços militares para tirar Saddam do poder e afirmou que nenhuma ação militar estava iminente. “Se ele permitir a volta incondicional dos inspetores de armas, em qualquer lugar ou hora, então claro que isso faria a diferença. Mas não há qualquer sinal de que ele está preparado para isso”. Blair falou ainda sobre o líder palestino Iasser Arafat e acusou-o de decepcionar o povo palestino. “Acho que houve a oferta de um acordo por parte do (ex-premier israelense Ehud) Barak há algum tempo e que deveria ter sido aceito e não acho que os palestinos fizeram tudo o que podiam para conter a ameaça do terrorismo”, concluiu. Em Washington, o diretor do FBI (polícia federal dos EUA), Robert Mueller, planeja lançar um “superesquadrão” contra o terrorismo formado por centenas de agentes e analistas, disseram fontes norte-americanas. A nova unidade, que deve absorver a seção antiterrorista do FBI de Nova Iorque, pretende melhorar os serviços de espionagem, que mostraram suas falhas depois dos ataques terroristas de 11 de setembro, disseram funcionários do FBI ao jornal norte-americano The Washington Post.

Mais matérias
desta edição