| Marcelo Ninio Folhapress “Há alguns dias estávamos na beira do precipício. Agora nos afastamos cinco metros dele.” Assim o anestesiologista Yoram Weiss, um dos médicos que se revezam nos cuidados prestados a Ariel Sharon, descreveu a lenta evolução do estado de saúde do primeiro-ministro de Israel. Trinta horas após o início do processo de redução do nível de sedativos, que está tirando Sharon do coma induzido, o quadro ontem não indicava risco imediato de morte, segundo o especialista. O principal sinal de melhora foi o movimento do lado esquerdo do corpo, primeira vez desde o derrame maciço que Sharon sofreu há uma semana.