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Nº 5759
Internacional

Ir� reage e amea�a romper com a ONU

| Folhapress Com agências internacionais O Irã ameaçou suspender as inspeções relâmpago da ONU em suas instalações nucleares, se o reinício das pesquisas nucleares no país for levado ao Conselho de Segurança do órgão. A ameaça foi feita depois que o

Por | Edição do dia 14/01/2006 - Matéria atualizada em 14/01/2006 às 00h00

| Folhapress Com agências internacionais O Irã ameaçou suspender as inspeções relâmpago da ONU em suas instalações nucleares, se o reinício das pesquisas nucleares no país for levado ao Conselho de Segurança do órgão. A ameaça foi feita depois que o Reino Unido, a França e a Alemanha desistiram dos esforços conjuntos para uma solução negociada. O Irã removeu os lacres no centro de pesquisas nucleares para o enriquecimento de urânio na terça-feira, anunciando que retomaria a “pesquisa e desenvolvimento” nucleares com urânio, causando imediata reação dos Estados Unidos, da União Européia (UE) e da Rússia. Diplomatas britânicos se reunirão na próxima segunda-feira, em Londres, com seus colegas da Alemanha, França, China, Rússia e Estados Unidos para discutir a questão nuclear iraniana, segundo informações divulgadas ontem pelo Ministério britânico das Relações Exteriores. Portas fechadas Nenhum político participará do encontro, que reunirá apenas diplomatas e altos funcionários para tratar dos próximos passos após a decisão de Teerã de retomar seu programa de pesquisa nuclear, de acordo com declarações de um porta-voz do ministério. As conversas serão a portas fechadas. A imprensa não terá acesso à reunião, nem haverá entrevista coletiva posterior. O jornal norte-americano The New York Times informou, ontem, que o Irã [com suas últimas ações, referindo-se à retomada dos programas nucleares] “embarcou em um caminho que não pode ter outro objetivo plausível” a não ser a produção de armas nucleares. Em seu texto, o “NYT” cobra de China e Rússia maior participação na causa e exorta ambos os países a se unirem a europeus e norte-americanos na tentativa de pressionar o Irã a interromper seus trabalhos nucleares, além de levar o caso ao Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas.

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