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Nº 5759
Internacional

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Por | Edição do dia 03/02/2006 - Matéria atualizada em 03/02/2006 às 00h00

| Folha Online Com agências internacionais O diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed El Baradei, disse ontem que até o dia 6 de março, quando deve ocorrer a reunião ordinária da agência da ONU, não ocorrerá nenhuma ação contra o Irã. A declaração foi dada à margem de uma reunião do Conselho de Governadores da AIEA, que visa definir até hoje se a questão nuclear do Irã será levada ou não ao Conselho de Segurança (CS) da ONU [que tem o poder de impor sanções contra o país], como solicitado por países europeus e os EUA. Os cinco membros permanentes - e com direito de veto - do CS são Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Para ser adotada, a resolução discutida ontem pelo conselho de Governadores deverá contar com o apoio da maioria dos 35 países-membros da Executiva da AIEA. El Baradei disse que a disputa sobre o controvertido programa nuclear do Irã se encontra “em uma fase crítica, mas não é uma situação de crise”, acrescentando que não se trata “de uma ameaça imediata”. Segundo El Baradei, o Conselho de Governadores quer enviar “uma mensagem clara” ao Irã, mas ressaltou que nenhuma ação efetiva será pedida por enquanto. El BAradei disse que não está em discussão o direito de o Irã desenvolver energia nuclear, mas disse que é imprescindível que o país renuncie ao enriquecimento de urânio, pelo menos enquanto houver dúvidas sobre a utilização dessa energia. “O Irã deve entender que o enriquecimento de urânio neste momento não aumenta a confiança”, disse El Baradei, acrescentando que a comunidade internacional está muito interessada na proposta da Rússia de enriquecer urânio iraniano em seu próprio território. Pedido formal Representantes de França, Alemanha e Reino Unido - grupo de três países da UE que negocia o programa nuclear iraniano - formalizaram na quarta-feira o pedido para que o Conselho de Governadores da AIEA permita que o caso do Irã seja levado ao CS da ONU. No último dia 10, o Irã retirou todos os lacres que selavam os centros de Pesquisa e Desenvolvimento nuclear do país e retomou às atividades nesse campo. Essa não foi a primeira vez que o governo iraniano rompeu um acordo com europeus envolvendo a questão nuclear. Em agosto passado, autoridades decidiram reiniciar a atividade de conversão de urânio - produzindo o gás necessário para o enriquecimento do material.

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