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Nº 5759
Internacional

ANP afirma que crise financeira j� � real

| AGÊNCIA ESTADO Com agências internacionais O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse neste domingo (19) que a instituição enfrenta uma “grave crise financeira” após o anúncio de sanções por Israel. A medida israelense é

Por | Edição do dia 21/02/2006 - Matéria atualizada em 21/02/2006 às 00h00

| AGÊNCIA ESTADO Com agências internacionais O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse neste domingo (19) que a instituição enfrenta uma “grave crise financeira” após o anúncio de sanções por Israel. A medida israelense é uma represália às eleições do parlamento palestino, que deu ampla vitória ao grupo extremista Hamas. “Infelizmente as pressões já começaram e a ajuda começou a diminuir; sendo assim, atravessamos uma crise financeira real”, disse Abbas em Gaza. Ele confirmou que os Estados Unidos pediram a devolução de US$ 50 milhões após a vitória do Hamas nas urnas, mas disse que as negociações sobre o assunto ainda não haviam terminado. Abbas deve se encontrar com líderes do Hamas nesta segunda-feira para discutir a formação de um novo governo. Israel anunciou ontem que vai cancelar a transferência mensal da receita tributária que coleta para os palestinos, como resposta à chegada do Hamas ao poder. São cerca de US$ 50 milhões. Sem esse dinheiro, a Autoridade Palestina terá problemas em sua folha de pagamento - são 140 mil trabalhadores que dependem desse dinheiro para receber salários. O primeiro-ministro israelense em exercício, Ehud Olmert, disse neste domingo que seu governo não terá contato com a Autoridade Palestina enquanto o Hamas fizer parte do governo. “A Autoridade Palestina está, de fato, se tornando uma autoridade terrorista. Israel não vai se comprometer com o terror e vai continuar a lutar”, disse ele, salientando que não atacará o fluxo de ajuda humanitária que a população recebe. A Autoridade Palestina concordou em devolver o dinheiro que fora enviado pelos Estados Unidos. O Departamento de Estado não quer que a quantia seja usada por uma administração liderada pelo Hamas, uma organização que tem status de terrorista não só nos Estados Unidos e em Israel, mas também na União Européia. O novo parlamento palestino tomou posse nesse sábado, e o Hamas confirmou o nome de Ismail Haniyeh como primeiro-ministro.

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