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Nº 5759
Internacional

Rice � recebida em meio a protestos

| Folhapress Com agências internacionais A secretária de Estado norteamericana, Condoleezza Rice, deu início ontem à uma viagem de dois dias à Indonésia - país muçulmano mais populoso do mundo- prometendo apoiar a luta antiterror e a consolidação da dem

Por | Edição do dia 15/03/2006 - Matéria atualizada em 15/03/2006 às 00h00

| Folhapress Com agências internacionais A secretária de Estado norteamericana, Condoleezza Rice, deu início ontem à uma viagem de dois dias à Indonésia - país muçulmano mais populoso do mundo- prometendo apoiar a luta antiterror e a consolidação da democracia no país. No entanto, sua chegada foi marcada por protestos de centenas muçulmanos que se aglomeraram em frente à Embaixada norte-americana. Muitos deles gritavam: “Vá para o inferno. Condi!” e “Vá para o inferno, América!.” A luta norte-americana contra o terrorismo é vista por muitos indonésios como um ataque contra o islã. “Eu entendo que os EUA tenham que tomar atitudes (...) que não são populares em grande parte do mundo”, afirmou. “Mas estamos lutando contra um grande inimigo, como também acontece na Indonésia”, disse, referindo-se ao ataque terrorista que matou 240 pessoas no país em 2000. A Indonésia, que tem cerca de 220 milhões de habitantes, ganhou importância estratégica para os Estados Unidos desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o que forçou o govermo a reconhecer o valor das nações islâmicas moderadas como aliados. Além do assunto antiterrorismo Rice discute com o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, assuntos como as ações de militantes islâmicos, a gripe aviária, a questão nuclear iraniana e o processo de paz no Oriente Médio. A secretária se movimentou pela capital Jacarta sob forte esquema de segurança e está hospedada no J.W. Marriott, hotel norteamericano que foi alvo de um atentado a bomba cometido pela rede terrorista Al-Qaeda há três anos. Manifestantes protestaram contra empresas norte-americanas na Indonésia e ações dos EUA no Afeganistão e no Iraque.

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