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Nº 5905
Internacional

Ataque mata brasileira na Cisjord�nia

| Folha Online Com agências internacionais Um ataque suicida ocorrido onteontem na Cisjordânia causou a morte de quatro pessoas, entre elas a brasileira Ilana Levy, 59, e seu marido, o israelense Rafi Levy, 63. A ação terrorista ocorreu por volta das 21

Por | Edição do dia 01/04/2006 - Matéria atualizada em 01/04/2006 às 00h00

| Folha Online Com agências internacionais Um ataque suicida ocorrido onteontem na Cisjordânia causou a morte de quatro pessoas, entre elas a brasileira Ilana Levy, 59, e seu marido, o israelense Rafi Levy, 63. A ação terrorista ocorreu por volta das 21h45 (16h45 de Brasília), na estrada do assentamento judaico Kedumim, onde a brasileira e seu marido viviam. As outras duas vítimas são Shaked Lasker, 16, também de Kedumim, e Reut Feldman, 20, de Herzliya (subúrbio de Tel Aviv). Em agosto de 2001, o brasileiro Giora (Jorge) Ballaz, 60, e outras 14 pessoas, morreram em um atentado suicida em um restaurante de Jerusalém. A ação foi reivindicada pelo grupo terrorista Hamas. O suicida aparentemente pediu carona às vítimas e detonou os explosivos dentro do veículo. O suicida seria Mahmoud Masharka, 24. Seu irmão foi preso em Hebron pelo Exército israelense ontem. O serviço de resgate israelense informou que médicos não podiam se aproximar do veículo porque este ficou em chamas por aproximadamente uma hora após o ataque. A força da explosão lançou vários pedaços do veículo pela a região. Uma testemunha citada pelo jornal israelense Haaretz, Rafaela Segal, moradora de Kedumin, disse ter escutado a explosão de dentro de sua casa, de onde ela podia ver o posto de gasolina. “Eu vi fumaça saindo do posto de gasolina, o que me levou a pensar que o local havia sido atingido por um incêndio”, disse. Defesas e acusações O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, condenou o ataque, mas pediu para que o Ocidente não interrompa sua ajuda para o novo governo palestino, liderado pelo grupo terrorista e partido político Hamas - que não reconhece o Estado de Israel e prega sua destruição. Abbas, que está em viagem pela África do sul, também acusou Israel de bloquear o processo de paz e de usar a vitória do Hamas nas eleições palestinas como uma desculpa para reiniciar ataques contra palestinos. Abbas disse ainda que ataques terroristas não ajudam a conquistar a paz. O ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, culpou o Hamas pelo ataque ocorrido na quinta-feira, embora a ação tenha sido reivindicada por grupos desconhecidos que se disseram ligados ao Fatah [principal grupo político da Organização para a Libertação da Palestina, ligado a Abbas]. Mofaz também ordenou às forças de segurança israelenses que reforcem suas ações contra o terrorismo na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. O Exército de Israel proibiu ainda a passagem de palestino com idades entre 15 e 32 anos e algumas regiões de Nablus. Eles também estão fazendo um rígida revista em todas as pessoas que passam pelos postos de checagem nessas regiões.

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