app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Internacional

Popula��o rejeita lei e contesta governo

| Folhapress Com agências internacionais A França se prepara para uma nova jornada de manifestações de sindicatos de trabalhadores, estudantes universitários e secundaristas, na quinta mobilização nacional contra uma polêmica lei trabalhista. Espera-se

Por | Edição do dia 04/04/2006 - Matéria atualizada em 04/04/2006 às 00h00

| Folhapress Com agências internacionais A França se prepara para uma nova jornada de manifestações de sindicatos de trabalhadores, estudantes universitários e secundaristas, na quinta mobilização nacional contra uma polêmica lei trabalhista. Espera-se mais de um milhão de pessoas nas ruas francesas hoje. Protestos e greves de funcionários públicos, dos transportes, da educação e de várias empresas privadas devem acontecer em toda a França. Em Paris, onde ocorre a principal manifestação, muitos policiais serão destacados para impedir distúrbios como os ocorridos em protestos anteriores. Quatro dos principais sindicatos de educação nacional e líderes estudantis convocaram greve geral para hoje. Transportes públicos devem ser muito prejudicados, assim como os serviços de correios, telecomunicações, bancos, setores de energia, química, comércio, construção e metalurgia. A mobilização sindical conta com o apoio de 11 partidos de esquerda. Lei Apesar dos protestos contra a implantação do CPE (Contrato do Primeiro Emprego), a lei entrou em vigor anteontem, após ter sido publicada no Diário Oficial da França. Dessa maneira, o presidente francês, Jacques Chirac, cumpriu sua promessa de que sancionaria a nova lei trabalhista, apesar da rejeição por parte da maioria dos franceses e de quase dois meses de grandes manifestações. No entanto, Chirac pediu ao governo do premier Dominique de Villepin que os pontos mais criticados da lei sejam modificados. A lei pretende reduzir o desemprego entre os jovens, facilitando sua contratação. Mas uma cláusula, que permite ao empregador demitir sem justificativa ou indenização, desagrada os jovens. Novas ordens Os líderes no Congresso da UMP (União pelo Movimento Popular), partido governista majoritário na Assembléia Nacional (Câmara dos Deputados) e no Senado, receberam sábado passado a incumbência de preparar uma proposição de lei para modificar os pontos polêmicos do CPE, após uma série de diálogos com os sindicatos. A controvérsia ocorre antes das eleições no país, previstas para 2007. Pesquisas apontam que a popularidade de Villepin está em queda, e a oposição afirma que irá revogar a nova lei caso vença as eleições.

Mais matérias
desta edição