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Nº 5759
Internacional

Manifesta��es contra lei do 1� emprego continuam na Fran�a

| ESTADÃO ONLINE Com agências internacionais A manifestação organizada em Paris contra a nova lei francesa do Contrato de Primeiro Emprego (CPE) ontem terminou em enfrentamentos com a polícia local, situação que se repetiu nas marchas de protesto em out

Por | Edição do dia 05/04/2006 - Matéria atualizada em 05/04/2006 às 00h00

| ESTADÃO ONLINE Com agências internacionais A manifestação organizada em Paris contra a nova lei francesa do Contrato de Primeiro Emprego (CPE) ontem terminou em enfrentamentos com a polícia local, situação que se repetiu nas marchas de protesto em outras diversas cidades como Rennes e Lille. Sancionada há poucos dias pelo presidente francês, Jaques Chirac, a nova lei permitirá que jovens com idade até 26 anos sejam despedidos sem o direito de pagamento de indenizações e sem justificativa durante os dois primeiros anos de contrato de trabalho. Na capital, os confrontos aconteceram ao fim da marcha, quando alguns jovens começaram a lançar garrafas, pedras e outros objetos contra os agentes policiais antidistúrbios, que responderam usando gás lacrimogêneo e realizando várias prisões. Um cinegrafista ficou ferido ao ser atingido por um paralelepípedo no peito, e um jovem teve de ser retirado entre a multidão pelos bombeiros depois sofrer um golpe, segundo os primeiros testemunhos obtidos na Praça da Itália, onde a concentração foi encerrada. Os responsáveis pela segurança, que haviam preparado um esquema com 4 mil policiais em Paris, advertiram que o maior risco estava nos grupos de jovens arruaceiros que poderiam se aproveitar da situação de protestos ao final das marchas para criar confrontos e gerar violência. Segundo a polícia, 84 mil manifestantes participaram dos protestos em Paris. Ainda segundo a contagem das autoridades, nas outras 258 marchas registradas em todo o país, um total de 944.700 pessoas protestaram nas ruas, cifra ligeiramente inferior à registrada na jornada anterior. O sindicato CGT, por sua vez, calculou mais de três milhões de pessoas durante as manifestações, 700 mil apenas na capital, nível de participação similar aos dos protestos ocorridos na semana passada. Com essa quinta jornada de mobilização, que, segundo o líder estudantil Bruno Julliard foi um “extraordinário sucesso”, os opositores ao CPE sentem-se fortalecidos para o diálogo com parlamentares do partido conservador, UMP, para buscar uma solução para a crise.

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