Internacional
Rea��o a atentado: Israel invade Janin e prende l�der do Hamas

Jenin e Jerusalém Forças israelenses invadiram, ontem, a cidade de Jenin, na Cisjordânia, e prenderam um importante líder do Hamas, horas depois do atentado que na véspera matou um bebê de 18 meses e sua avó em um bar de Petah Tikva, perto de Tel Aviv, além de ferir 44 pessoas. Outros cinco militantes foram presos em Jenin e oito no resto da Cisjordânia. Anteontem, o Exército havia anunciado a prisão de um chefe das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa em Belém. A atual onda de atentados suicidas cinco em pouco mais de uma semana mostra que Israel continua vulnerável aos ataques, apesar da ofensiva militar do mês passado na Cisjordânia, destinada a eliminar a infra-estrutura terrorista. Em 20 meses de rebelião, já morreram pelo menos 1.374 palestinos e 482 israelenses. A incursão de ontem foi a segunda de Israel contra Jenin desde o fim da ofensiva militar do mês passado, que teve no campo de refugiados da cidade a sua batalha mais sangrenta. Desta vez, segundo o Exército, a operação não atingiu o campo de refugiados. Governador preso Policiais à paisana detiveram o governador palestino de Jerusalém, alegando que ele estava na cidade ilegalmente. Jamal Othman Nasser, nomeado para o posto pelo líder palestino Iasser Arafat, foi levado quando se encontrava com uma outra autoridade palestina em Jerusalém Oriental, afirmou o advogado do governador. Acordos de paz provisórios entre israelenses e palestinos não garantem posições na cidade à Autoridade Nacional Palestina, presidida por Arafat, ou ao governador nomeado por ele. Um atirador palestino entrou atirando em uma Yeshivá (escola de religiosos judeus) na Cisjordânia, ontem, matando três israelenses e ferindo mais duas pessoas. O atirador acabou sendo morto por um morador da colônia de Itamar (perto de Nablus), onde a escola está situada. Há três israelenses mortos e dois feridos, disse Benzi Lieberman uma autoridade da colônia, à Rádio do Exército. O rabino Avi Ronsky, chefe da Yeshivá, confirmou o número de mortos em uma entrevista à Rádio Israel e ressaltou que os judeus mortos eram jovens que estavam estudando na escola. O atirador disparou contra todas as direções, frisou Avi Cohen, um médico do serviço de resgate Magen David Adom, à Rádio Israel.