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Uni�o estudantil quer queda de Morales

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Santa Cruz de La Sierra, Bolívia ? Defender o povo de Santa Cruz, incentivar a juventude na luta pelo engrandecimento moral e material, difundir a ?cultura camba?, vigiar a geopolítica regional e a mística patriótica. Estes são alguns dos objetivos da União Juvenil Crucenha (UJC), segundo seu próprio estatuto. Na prática, porém, a entidade que diz reunir nada menos do que 155 mil jovens entre 14 e 35 anos em todo o departamento funciona como a tropa de choque do movimento autonomista que na última semana colocou contra a parede o presidente boliviano, Evo Morales, provocando uma das maiores crises da Bolívia nas últimas décadas. Um ?exército democrático?, nas palavras de um ex-presidente da entidade. ### Evo está longe de unir bolivianos Evo Morales foi o sexto presidente a desembarcar no Palácio Quemado entre 2001 e 2006. Depois de ter liderado a oposição em sucessivos governos, Morales, que na década de 90 fundou o Movimento ao Socialismo (MAS), foi deputado e esteve à frente do movimento de plantadores de folha de coca (função que continua exercendo). Assumiu o poder em 22 de janeiro de 2006 tendo, entre suas promessas, pôr fim à exclusão social. Movimentos populares e indígenas vinculados ao novo presidente de fato foram, pela primeira vez na história do país, incluídos num projeto que parecia ser a solução para as constantes crises políticas bolivianas. /// Membros da União Juvenil Crucenha em confronto com militares, na terça, em Santa Cruz. Foto: Juan Carlos Torrejon - EFE

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