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Ataque palestino contra �nibus israelense mata sete e fere 20

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Pelo menos sete pessoas morreram e 20 ficaram feridas quando um ônibus israelense que circulava perto de uma colônia no norte da Cisjordânia foi alvo de disparos palestinos, segundo a televisão pública israelense. Oito dos feridos se encontram em estado grave, de acordo com o Magen David Adom, o equivalente israelense à Cruz Vermelha. O ataque aconteceu ontem por volta das 15h (9h em Brasília) na entrada do assentamento judaico ultra-ortodoxo de Emanuel, a cerca de 12 km de Nablus. Em dezembro passado, ocorreu um ataque similar no local, deixando dez mortos. No ataque, funcionários do resgate afirmaram que palestinos disfarçados de soldados israelenses colocaram uma bomba na estrada, ao lado do ônibus procedente de Tel Aviv, e então abriram fogo com armas automáticas contra os passageiros que tentavam fugir do veículo. Segundo testemunhas, os atiradores estavam vestidos com uniformes do Exército de Israel e fugiram em direção a Nablus. “Foi uma cena chocante. Mulheres e crianças pelo chão, sangrando e gritando por ajuda”, afirmou Yitzhak Kaufman, um paramédico israelense. De acordo com a TV israelense, os atiradores atingiram não apenas os passageiros do ônibus, mas também os de um veículo que seguia em frente ao ônibus. O ônibus havia partido do bairro de judeus ultra-ortodoxos de Bnei Brak, perto de Tel Aviv, por volta das 14h15 (8h15 em Brasília). Uma emissora libanesa de televisão informou ter recebido uma mensagem das Brigadas dos Mártires de Al Aqsa reivindicando o ataque. Esse grupo é uma facção do Fatah, movimento político ligado ao líder palestino Iasser Arafat. O incidente foi o mais sério ataque contra israelenses desde que os militares ocuparam sete cidades palestinas na Cisjordânia no mês passado, depois que 26 pessoas morreram em atentados suicidas em Jerusalém. O ataque ocorreu antes de um encontro em Nova York do chamado “quarteto” - composto pelos EUA, União Européia, Rússia e Organização das Nações Unidas -, para debater um plano comum de paz entre israelenses e palestinos. Autoria As Brigadas dos Mártires do Al Aqsa, facção militar do Fatah (grupo político de Iasser Arafat), assumiu a autoria do atentado de ontem na colônia de Emmanuel (norte da Cisjordânia), que deixou sete mortos e 20 feridos, segundo o jornal israelense “Haaretz”.

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