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“Normaliza��o” leva governo a suspender exce��o no Paraguai

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O presidente do Paraguai, Luis González Macchi, anunciou, ontem, a suspensão do estado de exceção, que havia sido implantado na segunda-feira, após uma série de protestos violentos, em diversos pontos do País, que causaram dois mortos e mais de cem feridos. “Comunico ao povo paraguaio que, atingido o objetivo da normalização do regime institucional da República, foi decretada a suspensão do estado de exceção”, disse González Macchi em mensagem transmitida por rádio e televisão. O presidente responsabilizou o ex-general golpista Lino Oviedo, atualmente refugiado no Brasil, e setores da oposição, cujo líder é o vice-presidente, Julio César Franco, pelos protestos. “Manifesto meu sincero pesar pelo fato de que o plano de desestabilização planejado pelo ex-general Oviedo, foragido da Justiça paraguaia, com o apoio de outros setores políticos da oposição, tenha deixado um saldo de algumas vítimas”, disse González Macchi, que reiterou que só entregará o poder em 2003. O presidente paraguaio declarou, ainda, lamentar que “de cômodas poltronas se enviem camponeses como bucha de canhão”. Os maiores protestos ocorreram na segunda-feira, 15, quando milhares de manifestantes bloquearam estradas e ruas em Assunção e em cinco dos 17 departamentos do país, o que levou o governo a suspender as garantias constitucionais e a mobilizar o Exército para apoiar a polícia.

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