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Nº 5902
Internacional

Bomba demogr�fica amea�a Israel

Jerusalém, Israel – Maior força bélica do Oriente Médio e dono de um arsenal que inclui as últimas novidades tecnológicas e até armas nucleares – além de contar com o apoio incondicional da superpotência americana – Israel não tem tido motivos sérios para

Por | Edição do dia 04/01/2009 - Matéria atualizada em 04/01/2009 às 00h00

Jerusalém, Israel – Maior força bélica do Oriente Médio e dono de um arsenal que inclui as últimas novidades tecnológicas e até armas nucleares – além de contar com o apoio incondicional da superpotência americana – Israel não tem tido motivos sérios para se preocupar com sua sobrevivência, após ter vencido a Guerra de Independência contra os árabes em 1948. Uma única “arma”, no entanto, ameaça acabar com essa segurança e pode pôr em risco a existência do Estado judeu: a bomba demográfica. Segundo a maioria das previsões, as altas taxas de crescimento das populações árabe-israelense e palestina farão com que, possivelmente em alguns anos, os judeus se tornem minoria na região compreendida pelos territórios de Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza – que Israel controla em sua totalidade desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Para muitos em Israel, essa tendência demográfica está acendendo o sinal amarelo. ### ANP: acusada de inflacionar dados Numa demonstração da importância do fator demográfico no conflito, os números se tornaram armas ao lado dos foguetes Qassam palestinos e dos caças F16 israelenses. Muitos em Israel minimizam a dita ameaça do crescimento populacional árabe-israelense e palestino, apoiando-se sobretudo em estudos do Grupo de Pesquisa Demográfica Americano-Israelense, que acusa a Autoridade Nacional Palestina de inflacionar a população dos territórios em 1,1 milhão de habitantes. Além disso, a organização alerta que as taxas de natalidade de árabes-israelenses e palestinos vêm diminuindo ou estagnando, ao passo que a dos judeus vem aumentando. /// Israel tem a maior força bélica do Oriente Médio e é dono de um arsenal que inclui inovações tecnológicas e armas nucleares. Foto: Pavel Wolberg - EFE

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